A seleção que todos querem ver

Brasil venceu a Inglaterra e empatou com a Espanha

27/03/2024, 10:11
Atualizado há cerca de 1 mês
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Por Felipe Eduardo
Seleção teve uma cara diferente nestes dois jogos (Foto: Carl Recine/Reuters)Seleção teve uma cara diferente nestes dois jogos (Foto: Carl Recine/Reuters)

A Seleção Brasileira teve mais cara de Brasil nos amistosos contra Inglaterra e Espanha. Os primeiros jogos com Dorival Jr. no comando mostra muitas diferenças das equipes montadas por Tite e Fernando Diniz. Se querem saber, pelo o que pouco que vi já prefiro o técnico atual.

Para quem quer entender a primeira frase deste texto, me refiro que a seleção teve uma maior garra e identificação, deu mais vontade de sentar e assistir aos jogos. A mudança não é apenas na figura do treinador, vai muito além disso.

Em declarações deu para perceber que os atletas estavam contentes com Dorival, que não inventou história, colocou cada um na sua e não teve medo dos seus adversários, foi pra cima, deu oportunidades para jogadores que antes nem se imaginava com a camisa do Brasil.

Sobre os resultados, contra a Inglaterra poderia até ter sido maior o placar. Diante da Espanha uma arbitragem desprezível que comprometeu o resultado final.

O que mais me cativou, talvez por ser parecido com o espírito do futebol gaúcho, foi a determinação dos jogadores de defender com unhas e dentes o manto que estavam vestindo. Endrick com apenas 17 anos não teve medo de sentar-lhe a ripa nos espanhóis, o time todo pegava junto na hora de pressionar e não deixava ninguém querer ser maior ou menosprezar nossa camisa.

Algo que pouco ouvi foi a falta de Neymar. Ele é craque e faz falta em qualquer time, mas vimos que existe seleção sem ele. Endrick é o nosso futuro e Dorival está sabendo aproveitá-lo sem queimar o menino. Vini Jr, Paquetá, Rodrygo e Bruno Guimarães são nossos presentes. Raphinha me desculpe, mas não dá, muito abaixo dos demais, tem gente melhor que ele.

Outros nomes que estiveram em campo e são poucos conhecidos ou menos badalados do que estávamos acostumados, deram conta do recado. Pode não ser o time dos sonhos, porém deu para ver que se fosse com esse espírito na mesma jogada em que a Croácia empatou o jogo na Copa, alguém teria dado um botinada e feito a falta, sem muito mimimi.

Estamos longe de dizer que o Brasil é a melhor seleção do mundo, mas voltamos para o páreo. A vontade de assistir nossa seleção voltou, ainda mais jogando contra seleções grandes, não contra países sem expressão. que continue assim.