A seleção precisa de um camisa 9 e o candidato já está nas mãos de Diniz
Brasil joga contra Colômbia nesta quinta (16) e diante da Argentina na próxima semana
Depois de termos Romário em 94 e Ronaldo nas copas de 98, 2002 e 2006, a seleção brasileira carece de um centroavante que utilize a camisa 9 e dê um resultado satisfatório para a torcida por um maior período de tempo. O candidato para esta vaga já está nas mãos de Fernando Diniz aguardando a oportunidade.
Endrick é mais do que uma promessa, é a esperança dos brasileiros de ter um jogador artilheiro que faça a diferença e tenha o respeito dos adversários. Aí alguns podem questionar a falta de experiência do jovem de 17, no qual é o quarto jogador mais jovem a ser convocado para a seleção.
Vamos por parte. Experiência e rodagem se ganha na prática, jogando e tendo oportunidades, se não tiver essa vivência, você nunca vai estar preparado. Temos o exemplo de 2010 quando Dunga foi cabeça dura, deixando Neymar e Ganso fora da convocação para a África do Sul por serem jovens, mesmo apresentando o melhor futebol no Brasil.
Passado isso, outro questionamento é a pressão de vestir a camisa canarinho. Sim, é diferente, mas Endrick joga no Palmeiras, um dos principais times na América do Sul e está pronto para ir jogar no Real Madrid, apenas o maior clube do mundo.
Claro que outros jogadores, como Alexandre Pato, tiveram chances mas não se firmaram. No entanto, estamos cansados de Luis Fabiano, Fred, Gabriel Jesus e Richarlison. Sim, esses foram os nossos últimos camisas 9 em Copas do Mundo.
Desculpas precisam ser deixadas para trás, é preciso olhar para o futuro. O Brasil precisa de mais. Já tivemos uma geração que perdeu duas copas, é hora de começar a pensar em 2026. Deixar alguns de lado, ter os experientes para equilibrar, porém é necessário ter com a camisa verde e amarela outros jovens, como Endrick, Vitor Roque e tantas outras promessas do nosso futebol.
Coragem Diniz, coloca o menino para jogar.