Um time que caiu de pé

Uma eliminação que servirá de aprendizado para as próximas

30/10/2023, 19:10
Atualizado há 7 meses
WhatsappFacebookTwitterTelegram
https://d20illa76ai7va.cloudfront.net/633d56ae91b0ea076949a18d85ed68.jpeg
Por Felipe Eduardo
Derrota em casa para Lages foi o ponto chave da eliminação (Foto:Felipe Eduardo Zamboni)Derrota em casa para Lages foi o ponto chave da eliminação (Foto:Felipe Eduardo Zamboni)

É óbvio que a Pinhalense merecia e tinha condições de ir adiante na Primeira Divisão do campeonato estadual. A queda nas quartas de final deixa um gostinho de quero mais e cicatrizes que serão levadas como experiências para os próximos anos.

O confronto contra Lages era o único desta fase que a maioria olhava e não apontava um favorito de cara. O fator casa, que podia ser um diferencial, caiu por terra após ver os dois jogos. Lages conseguiu ser persistente e fazer o crime jogando em Pinhalzinho. Não adianta, um jogo desse tamanho não aceita ter um dia ruim, é preciso ter sangue nos olhos durante os 40 minutos, se não a bola pune. Já a Pinhalense bolou sua estratégia e quase reverteu o resultado nos dominios adversário. Parou na trave, no goleiro adversário e na arbitragem.

Sim, é chato falar dos árbitros, não há VAR para eles corrigirem e são humanos, mas colaboraram diretamente na eliminação. A comissão técnica de Lages pinta e borda, mas não é repreendida de tal forma como os outros times. Dentro de quadra, a quinta e a sexta falta da Pinhalense foram totalmente discutíveis. Uma bola no peito que foi dado na mão e um pé alto no qual um árbitro deu cobrança em dois lances e o outro tiro direto. Adivinha qual prevaleceu? Sim, aquele que daria um tiro livre para Lages quando estava 1 a 1.

Tirando isso, a Pinhalense tem uma equipe jovem que vai ganhar experiência após essas partidas e seguirão em frente por muito mais de cabeça erguida. O técnico Maizena em sua primeira temporada na função também aprenderá ainda mais, pois muitas vezes é na derrota que se aprende, mesmo sendo dolorida. Em conversa com ele, deu para perceber que foi difícil, que ficou o gosto de quero mais.

Porém o ano não acabou. No próximo mês tem a disputa regional do Jasc e o time vai em busca da vaga no estadual, onde terminou na quinta colocação ano passado. Para o ano que vem, tem que ter sequência no projeto, quem sabe algumas caras novas para agregar, o que não pode é deixar o time parar. Até porque em cada campeonato há só um ganhador, quando se perde não está tudo errado, se aprende e segue em frente, de cabeça erguida.