Brasil faz história nos Jogos Paralímpicos de Paris 

País alcançou a melhor colocação da história dos jogos

09/09/2024, 17:11
Atualizado há cerca de 1 mês
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Por Delamare de Oliveira Filho
Delegação brasileira em Paris (Foto: Ale Cabral / CPB)Delegação brasileira em Paris (Foto: Ale Cabral / CPB)

E chegaram ao fim os Jogos Paralímpicos de Paris 2024. Foram 4.400 paratletas (destes 280 brasileiros), 279 guias e 22 modalidades. O Brasil conquistou o 5º lugar geral no quadro de medalhas com 89 medalhas: 25 de ouro, 26 de prata e 38 de ouro, a melhor colocação da história em Jogos Paralímpicos.

Esta foi a melhor colocação da delegação brasileira havia sido nos Jogos Paralímpicos de Tóquio em 2021, quando o Brasil conquistou 22 medalhas de ouro, num total de 72 medalhas e obteve a 7ª colocação geral.

Bruna Costa Alexandre (Tênis de Mesa – Criciúma), Bruno Becker (Natação - Rio do Sul), Camila Muller (Atletismo – Biguaçu), Danielle Rauen (Tênis de Mesa - São Bento do Sul), Edenilson Floriani (Atletismo – Joinville), Ezequiel de Souza Correa (Halterofilismo - Capivari de Baixo), Mayara do Amaral Petzold (Natação – Joinville), Matheus Rheine (Natação – Brusque), Suzana Nahirnei (Atletismo – Blumenau), Talisson Henrique Glock (Natação – Joinville) e Ymanitu Silva (Tênis em Cadeira de Rodas – Tijucas) são os onze representantes catarinenses que ajudaram a escrever esta linda história.

Mas dentre tantos paratletas, é preciso mencionar Gabriel Geraldo dos Santos Araújo, o “Gabrielzinho”, natural de Santa Luzia (MG) que conquistou três medalhas de ouro na natação, nos 50m costas, 100m costas e 200m livre, na classe S2 (nadadores com membros inferiores, mãos e troncos afetados, com problemas de coordenação).

Ao pararmos para assistir as disputas, fomos imediatamente envolvidos por histórias de superação que transcendem o esporte. Cada atleta, com sua determinação e resiliência, nos ensina lições valiosas sobre coragem e perseverança. A força para enfrentar desafios e a paixão pelo que fazem, refletem um amor ao esporte que vai além das medalhas e títulos.

É um testemunho poderoso do que o ser humano é capaz de realizar quando movido pela vontade de vencer e pelo desejo de se superar a cada dia. Nos Jogos Paralímpicos, o verdadeiro triunfo não está apenas no pódio, mas na jornada de cada atleta.