Flamengo conquista o título da Supercopa Rei 2025 que teve arbitragem catarinense

Santa Catarina esteve presente na grande final da Supercopa Rei 2025 que aconteceu neste domingo, 2, no Estádio do Mangueirão, e que culminou com o título do Flamengo, atual campeão da Copa do Brasil, ao vencer por 3 a 1 o Botafogo, atual Campeão Brasileiro.  

A partida que valeu o título da competição, foi comandada pelo árbitro da Federação Catarinense de Futebol, Ramon Abatti Abel, natural de Araranguá; e teve como umas das assistentes, a saudadense, Neuza Inês Back (que atua na Federação Paulista de Futebol). O outro assistente foi Guilherme Dias Camilo, de Minas Gerais.

Flamengo tricampeão da Supercopa Rei

O Flamengo venceu o Botafogo na tarde deste domingo, 2, no Estádio Mangueirão, em Belém (PA) e conquistou o tricampeonato da Supercopa Rei. A Supercopa Rei 2025 reuniu o campeão da Copa do Brasil 2024 para enfrentar o campeão brasileiro de 2024, no caso o Botafogo.

O Rubro-Negro marcou o primeiro gol aos 12 minutos do primeiro tempo. A partida foi interrompida aos 15 minutos do primeiro tempo, quando o a árbitro Ramon Abatti Abel chamou os capitães das duas equipes e avisou sobre a decisão de interromper a partida, devido ao estado do gramado, encharcado pelas fortes chuvas que estavam acontecendo.

Num primeiro momento, o jogo foi paralisado por 30 minutos e após este tempo, a equipe de arbitragem decidiu por mais 30 minutos de interrupção. Após quatro minutos do reinício da partida, Bruno Henrique marcou o segundo gol dele e do Flamengo. Luiz Araújo ampliou a vantagem aos 37 minutos do segundo tempo. O Botafogo descontou com Patrick de Paula aos 41 minutos do segundo tempo.

O Flamengo é o maior campeão da Supercopa, chegando ao Tricampeonato após conquistar esta competição em 2020 e 2021, contra o Athletico-PR e Palmeiras, respectivamente. Outro destaque nesta conquista foi que esta taça deixa Bruno Henrique e Arrascaeta como os maiores vencedores da história do Flamengo, com 14 títulos, superando Zico, Junior e Gabigol.

RAMON ABATTI ABEL

Ramon Abatti Abel, nasceu em Araranguá, sul de Santa Catarina e iniciou sua carreira na arbitragem em 2017, atuando pela Federação Catarinense de Futebol (FCF). Em 2020, passou a integrar o quadro de árbitros da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), ampliando sua atuação para competições de maior destaque no cenário nacional.

(Foto: Cesar Greco/Palmeiras)

Ramon foi destaque em competições como a Copa Libertadores da América e a Copa do Mundo FIFA Sub-20 de 2023. Em 2024, foi selecionado para representar o Brasil nos Jogos Olímpicos de Verão em Paris, ao lado da árbitra Edina Alves Batista.

Sua atuação de maior destaque ocorreu em 9 de agosto de 2024, quando foi o árbitro principal da final olímpica masculina entre França e Espanha, realizada no Estádio Parc des Princes, em Paris.

NEUZA INÊS BACK

Neuza Inês Back, nasceu em Saudades, Oeste de Santa Catarina, se formou em Educação Física e começou a apitar jogos no campeonato catarinense escolar de futebol (antigo moleque bom de bola) organizado pelo Governo do Estado por meio da Fesporte. 

Em 2009, a catarinense começou a apitar jogos pela  Federação Catarinense de Futebol, mas tempos depois, foi para São Paulo onde atualmente representa a Federação Paulista de Futebol.

Neuza Back entrou para a história do futebol, ao ser assistente e  compor o primeiro trio de arbitragem totalmente feminino em uma Copa do Mundo, em 2022, com a árbitra francesa Stéphanie Frappart e a outra assistente, Karen Díaz Medina, do México; na partida entre Alemanha e Costa Rica. 

Em 2023, Neuza volta para a versão feminina da competição. Ela fez parte do quarteto brasileiro de árbitras escalado para apitar a partida entre Austrália e Irlanda, na primeira rodada da Copa do Mundo Feminina. Com ela, foram escaladas também Edina Alves, Leila Cruz (auxiliar) e Daiane Muniz (VAR). 

**Informações extraídas dos sites “O Lance” e "Uol".