Paris 2024: as Olimpíadas das Mulheres do Brasil

As Olimpíadas de Paris 2024 serão lembradas como o grande palco das mulheres brasileiras, que brilharam intensamente ao longo das disputas. Pela primeira vez na história, a delegação do Brasil esteve representada com a maioria de mulheres: 289 atletas no total, sendo 163 mulheres e 126 homens.

O Brasil terminou a competição na 20ª colocação geral, com 20 medalhas: 3 ouros, 7 pratas e 10 bronzes. Entre as estrelas brasileiras, o destaque ficou para Rebeca Andrade, que conquistou quatro medalhas: ouro no solo; duas pratas, uma no individual geral e outra no salto; e um bronze por equipe, ao lado das ginastas Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Júlia Soares e Lorrane Oliveira.

Rebeca se tornou maior esportista da história do Brasil em Olimpíadas. A judoca e estreante em Olimpíadas, Beatriz Souza, com uma performance excepcional, derrotando as números 1 e 2 do ranking mundial, conquistou o primeiro ouro da equipe brasileira nesta edição dos Jogos.

E a dupla de vôlei de praia, Ana Patrícia e Duda, conquistou o terceiro ouro do Brasil, vencendo todos os jogos que disputou, perdendo apenas dois sets em toda a competição.

Também conquistaram medalhas de prata, as brasileiras: Tatiana Weston-Webb, no surfe; e a equipe de futebol feminino, que desbancou a anfitriã, França e a atual campeã mundial, a Espanha. Rayssa Leal, no Skate; Larissa Pimenta, no Judô e Bia Ferreira, no Boxe, completou a expressiva atual das mulheres brasileiras, na França.

Os homens também tiveram uma boa atuação e conquistaram a prata com Isaquias Queiroz, na canoagem; Caio Bonfim, na marcha atlética e Willian Lima, no Judô.

O bronze foi conquistado por: Alison dos Santos, no Atletismo; Augusto Akio, no Skate; Gabriel Medina, no Surfe e Edival Pontes, no Taekwondo.

Foi um momento de celebração, um marco que enalteceu a presença feminina no esporte e reforçou a importância da igualdade e do talento em todas as esferas, bem como a promoção cada vez mais do esporte desde a base, e na escola, a fim de descobrir e desenvolver novos talentos esportivos do Brasil, que é um celeiro de atletas.