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“Governo do Estado precisa botar o pé no acelerador “, diz deputado Marcos Vieira

O parlamentar concedeu entrevista à RCO e deve ser reconduzido a presidência da comissão de finanças e tributação da Alesc

04/02/2025, 18:41
Atualizado há cerca de 2 meses
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Por Fabiano Rambo
Marcos Vieira é um dos deputados mais experientes na Alesc (Foto: Reprodução/Internet)Marcos Vieira é um dos deputados mais experientes na Alesc (Foto: Reprodução/Internet)

O deputado estadual Marcos Vieira (PSDB) volta a se manifestar para que o governador Jorginho Mello (PL) “tire o pé do freio e bote o pé no acelerador”. A metáfora utilizada pelo parlamentar diz respeito ao volume de recursos disponíveis pelo Estado, em face das necessidades de investimento em áreas como saúde, educação e infraestrutura. “Dinheiro tem. O caixa está bem abastecido”.

Marcos Vieira que deverá ser reconduzido à presidência da comissão de finanças e tributação da Alesc está por dentro do assunto arrecadação. Segundo ele, o Governo do Estado tem cerca de R$11 bilhões em caixa.

“O superavit financeiro só no dia 31 de dezembro para o dia primeiro de janeiro foi mais de R$3 bilhões que somados aos R$8 bilhões em caixa, totalizam cerca de R$11 bilhões”.

O deputado considera fundamental a aplicação de parte destes recursos nas rodovias estaduais, através do Programa Estrada Boa.  Vieira ressalta como necessária a continuidade das reformas: da SC-160 entre Pinhalzinho e São Carlos; SC-283, entre Palmitos e São Carlos, além da pavimentação asfáltica de 54 quilômetros entre Mondaí e Itapiranga que não conta ainda nem com projeto. 

Na educação, o desafio é dar melhores condições à infraestrutura escolar. São mais de 800 educandários que necessitam de algum tipo de reforma, segundo o deputado. Santa Catarina tem 1.054 escolas estaduais. Já na saúde, Marcos Vieira alerta para a condição física dos hospitais e a demora nos atendimentos, como gargalos a serem superados.

Preocupação

O deputado Marcos Vieira (PSDB) se diz preocupado com a real possibilidade de Jorginho Mello (PL) terminar seu mandato com alto valor em caixa e não realizar as obras que a sociedade precisa.

“A receita está boa. Janeiro agora, quero crer, que será a melhor receita do Estado nos últimos anos em termos de arrecadação”, observa.

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