SegurançaTrânsitoPolíticaEsporteEconomiaPinhalzinhoSaúdeAgronegócioEducaçãoClimaInfraestruturaBrasilEntretenimentoCulturaMeio ambienteCuriosidadeMundoTecnologiaCiênciaJustiçaSocialCopa do Mundo 2022Itaipu Rural ShowEspecialSaudadesNova ErechimModeloNova ItaberabaÁguas FriasSul BrasilSerra AltaSaltinhoUnião do OesteJardinópolisChapecóBom Jesus do OesteSão CarlosPalmitosIratiTaça RCOEleições 2024Eleições 2022
ColunistasContatoPolítica de privacidadeTermos de usoSobre
RCO
OUÇA AO VIVO
SegurançaTrânsitoPolíticaEsporteEconomiaPinhalzinhoSaúdeAgronegócioEducaçãoClima
22
22ºC
Pinhalzinho,SC
RCO
ColunistasPromoçõesContatoPolítica de privacidadeTermos de uso
Fabiano Rambo

“Moraes faltou com a verdade”, reage senador Esperidião Amin após ser citado em julgamento de Bolsonaro

Amin fez questão de restabelecer o que chamou de “verdade dos fatos”

09/09/2025, 19:48Atualizado há cerca de 20 horas
“Moraes faltou com a verdade”, reage senador Esperidião Amin após ser citado em julgamento de Bolsonaro
Amin realizou uma coletiva de imprensa para se manifestar sobre o caso (Foto: Reprodução/TV Senado)

O senador Esperidião Amin (PP/SC) reagiu com indignação à citação feita pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), durante o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete réus nesta terça-feira (09). Em coletiva no Congresso, Amin foi categórico:

"O ministro Alexandre de Moraes mais uma vez faltou com a verdade! E desta vez, tentando distorcer um fato que o contraria", disparou.

Durante a leitura do voto, Moraes mencionou que o ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, teria se baseado em parecer solicitado por Amin para questionar a credibilidade das urnas eletrônicas. O senador, no entanto, rebateu e afirmou que jamais pediu qualquer documento à Polícia Federal sobre voto impresso.

 

Publicidade

O que realmente ocorreu

Amin explicou que, em 27 de setembro de 2021, presidiu uma sessão temática no Senado sobre a apuração e totalização dos votos. Na ocasião, foi apresentado um relatório elaborado pela Polícia Federal a pedido do próprio Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ainda em 2018, com recomendações sobre segurança do sistema eletrônico.

Entre as 14 sugestões, estavam:

  • Centralização da totalização de votos no TSE (implantada em 2020);
  • Revisão na arquitetura de servidores para mitigar riscos de ataques;
  • E a recomendação de adoção do voto impresso para fins de auditoria, já barrado pelo STF em decisão liminar.

O documento também sugeria transferir à Abin tarefas antes executadas por empresas terceirizadas do TSE.

Debate no Senado

Segundo Amin, o objetivo da sessão foi justamente discutir a resolução do TSE que concentrou a divulgação nacional dos resultados em Brasília — medida que, segundo representantes de Tribunais Regionais Eleitorais (TREs), provocou atrasos e reduziu a autonomia dos estados.

Ponto final do senador

Ao encerrar, Amin fez questão de restabelecer o que chamou de “verdade dos fatos”:

"Não solicitei à Polícia Federal nenhum documento sobre voto impresso, como afirmou o ministro Alexandre de Moraes. Esse relatório nasceu de um pedido do TSE, e não meu", declarou.