A procura do vice

Os partidos em Pinhalzinho estão em busca de candidatos a vice-prefeito. A eleição deste ano está bastante truncada na região e na Capital da Amizade não está diferente. O pleito de 2022 reforçou a polarização (direita e esquerda), a abertura para conversas entre adversários e o rompimento de parcerias históricas.

Tradicionalmente, às vésperas do término do prazo para as convenções, tanto coligações, quanto candidatos estavam previamente acertados nos bastidores. Em 2024, algo diferente aconteceu.

Em Pinhalzinho, por exemplo, o MDB que realizará sua convenção na próxima quarta (31), ainda está sem vice definido. Deve sair de última hora o nome que deve compor a majoritária, ao lado do pré-candidato Ladir Cassol. O partido deverá fazer campanha solo, sem seu parceiro de 30 anos, o PT.

No Partido dos Trabalhadores, a situação é semelhante. A agremiação coloca o nome da vereadora Fabi Merigo como pré-candidata a prefeita. Porém, ainda sem definição concreta do nome para vice.

Na composição PP, PL, PSD, União Brasil e PSDB que tem como pré-candidato a prefeito Alessandro Beltrame, o vice é a incógnita. Deverá vir do PSD, porém ainda não há consenso no nome.

A agremiação se reúne quinta-feira (01), às 19hs, no Grill Bar, para fazer a definição. Os demais partidos (PP, PL, UB e PSDB) realizam convenção no sábado (03), às 18hs, no CTG Porteira do Pinhal.

O problema enfrentado não é a inexistência de nomes, mas sim de candidatos que agreguem as diversas correntes de pensamento dentro dos partidos e sejam capazes de aglutinar votos. A diferença dos vices será medida só na eleição ou durante a campanha que começa, oficialmente, dia 16 de agosto.

Entretanto, se percebe que a conjuntura política brasileira tem afastado bons líderes da política, restando poucos para se colocarem à disposição para participarem da vida pública. 

Caberá aos novos prefeitos, vices e vereadores fazerem a diferença, dizendo não a politicagem e apresentarem alternativas de renovação nos