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Uma licitação de 31/10/2019 foi o motivo da operação Fundraising, deflagrada nesta quarta-feira (20) pelo Gaeco e Geac que prendeu o prefeito de Pinhalzinho, Mário Afonso Woitexem (Cena). O contrato foi firmado com a empresa ACTU Assessoria e Serviços, com sede em Brasília – DF.
O objeto da contratação, segundo informações colhidas pela coluna através do Portal da Transparência da Prefeitura de Pinhalzinho, seria:
“Contratação de empresa para prestação de serviços técnicos e especializados de assessoria técnica e logística em Brasilia/DF, com a finalidade de prestação de serviços de assessoria a membros do executivo municipal na realização de compromissos oficiais em Brasilia/DF, com a disponibilização de escritório em Brasilia/DF, equipado com toda a estrutura necessária para a realização de reuniões e demais serviços de apoio administrativo, bem como de demais acompanhamentos de processos e projetos de interesse do município de Pinhalzinho/SC, junto aos órgãos federais, monitorar o lançamento de novos programas junto aos órgãos federais, oportunizando a administração municipal a elaboração e apresentação de projetos para captação de recursos”.
O contrato esteve vigente até o ano de 2022, quando foi encerrado. Durante este período, a prefeitura de Pinhalzinho pagou pelos serviços durante 39 meses o valor R$ 5.350,80 mensais. Outras prefeituras da região que também foram alvo de busca e apreensão na região, como Jardinópolis, Águas Frias e Sul Brasil, também detinham contratos com as empresas investigadas.
Pelo levantamento da coluna, são alvos da Operação Fundraising, além da ACTU, Mega e Assessoria LTDA e Econ Assessoria em Gestão LTDA, porém pode haver outras. A investigação corre em segredo de justiça. Sem mais informações oficiais.
Nota do PSDB
O Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) divulgou ontem a tarde uma nota oficial em que afirma manter “sua irrestrita confiança na lisura de seus atos”.
Abaixo a nota do partido
