Cooperativas do Oeste contratam R$ 224,7 milhões com o BRDE

As cooperativas do Oeste Catarinense contrataram R$ 224,7 milhões em recursos do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo-Sul (BRDE). A agência de fomento tem sido parceria de inúmeros projetos para as instituições cooperativas e empresas privadas. O BRDE atualmente é presidido pelo catarinense, João Paulo Kleinubing. Nesta semana, a diretoria do banco público apresentou um balanço dos últimos anos em Chapecó e firmou mais R$ 240 milhões em novos contratos. 

Entre os projetos contemplados estão a expansão da capacidade de armazenagem da Cooperativa Agropecuária Caslo, de São Lourenço do Oeste/SC, no valor de R$ 2,4 milhões. Assim como, a contratação de R$ 15 milhões para desenvolvimento e novas soluções industriais da empresa Fast Tecnologia Industrial, com sede em Capinzal/SC. A Cooperativa Regional Itaipú que atua há mais de 50 anos com sede em Pinhalzinho/SC, contratou financiamento junto ao BRDE de R$ 21 milhões para ampliação e modernização de diversas unidades de armazenagem. Assim como, a Cooperativa de Produção e Consumo Concórdia (Coperdia) com o valor contratado de R$ 24,5 milhões para aquisição e expansão de uma das unidades de armazenagem da cooperativa.

A Cooperativa A1, com sede na cidade de Palmitos/SC, contratou junto ao BRDE, R$ 35,8 milhões para modernização da unidade de armazenagem em Descanso/SC e instalação de uma peletizadora na fábrica de ração de Mondaí/SC. Já a Cooperativa Industrial Alfa financiou com o banco R$ 141 milhões para ampliação e modernização de diversas unidades de armazenagem.

No caso das cooperativas, os recursos foram acessados por meio de dois programas. O PCA, com taxa de juro de 7,5% a.a, dois anos de carência e 12 anos para pagamentos, quando os investimentos forem destinados a melhorias no armazenamento de cereais. A outra modalidade acessada foi a Prodecoop que pode financiar até R$150 milhões, com taxa de juros de 11,5% a.a, dois anos de carência e 10 anos para quitação.

O BRDE tem papel fundamental no auxílio ao setor produtivo porque ao incentivar, por meio do crédito, os negócios, oferecer ao mercado melhor competitividade e gerar empregos. Em relação as cooperativas, estas têm se utilizado com frequência destas modalidades, honrando os compromissos, avalizados pelos associados.