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Santa Catarina dá mais um passo estratégico para ampliar sua malha aérea, especialmente nas regiões do Oeste e da Serra. O governador Jorginho Mello anunciou nesta quinta-feira (17) a expansão das operações da companhia aérea GOL no estado, com novos voos partindo dos aeroportos de Chapecó e Correia Pinto.
As novas rotas, que devem começar a operar ainda neste segundo semestre, reforçam o processo de interiorização do transporte aéreo e consolidam a presença da GOL em cinco aeroportos catarinenses.
Em Chapecó, a empresa, que já oferece voos para os aeroportos de Congonhas e Guarulhos, em São Paulo, passará a operar também uma nova rota com destino a Florianópolis. Serão três voos semanais entre o Oeste e a capital, criando uma ligação direta entre duas regiões economicamente relevantes e atendendo a uma demanda antiga da população local. Já em Correia Pinto, na Serra catarinense, a GOL fará sua estreia com voos regulares para os dois principais aeroportos da capital paulista, também com três frequências semanais.
Para o governador Jorginho Mello, as novas operações são resultado direto dos investimentos realizados pelo governo do Estado nos aeroportos públicos e dos incentivos fiscais concedidos sobre o querosene de aviação. O início das vendas de passagens está previsto para o fim de julho. Os voos partindo de Chapecó começam no dia 2 de outubro, enquanto a nova operação em Correia Pinto será iniciada em 27 de novembro.
O crescimento do setor aéreo em Santa Catarina é um reflexo direto dessa política de estímulos. O movimento de passageiros internacionais no estado cresceu 700% nos últimos três anos, colocando Santa Catarina como o terceiro maior em fluxo internacional no Brasil. O índice de passageiros per capita também impressiona: enquanto a média nacional é de 0,47, o estado já alcança a marca de 1,1 passageiro por habitante.
A retomada de conexões estratégicas e o fortalecimento da malha aérea regional são sinais de um novo momento para a aviação comercial no estado. Ao aproximar ainda mais o interior das principais capitais do país, Santa Catarina reforça sua integração territorial e impulsiona seu desenvolvimento econômico.
Santa Catarina projeta orçamento recorde para 2026: R$ 68 bilhões
O Governo de Santa Catarina caminha para um orçamento histórico em 2026. Impulsionada pelo excesso de arrecadação registrado no primeiro semestre de 2025, a projeção da Lei Orçamentária Anual (LOA) para o próximo ano é de cerca de R$ 68 bilhões — um salto expressivo em relação aos R$ 53 bilhões previstos para 2025.
A estimativa foi divulgada pelo presidente da Comissão de Finanças e Tributação da Alesc, deputado Marcos Vieira (PSDB), que atribui o crescimento principalmente às revisões nos incentivos fiscais, que vêm fortalecendo a competitividade do setor produtivo catarinense.
"A política fiscal eficiente está gerando resultados concretos. A arrecadação cresce e permite ao Estado ampliar investimentos em áreas estratégicas”, afirmou o parlamentar.
João e Jorginho dividem palanque no lançamento da Efapi
O lançamento oficial da Efapi 2025, uma das maiores feiras multissetoriais do Brasil, reuniu em Florianópolis o governador Jorginho Mello (PL) e o prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), em um evento prestigiado por empresários, lideranças políticas e convidados de todo o estado.
A solenidade, considerada um sucesso pela equipe de marketing da feira, projetou a Efapi para além das fronteiras do Oeste, ampliando sua visibilidade junto ao público da Capital. Do ponto de vista político, o tom foi de cordialidade entre governador e prefeito, que reforçaram a importância estratégica da região Oeste para o desenvolvimento de Santa Catarina.
A Efapi 2025 será realizada de 10 a 19 de outubro e tem expectativa de movimentar mais de R$ 800 milhões em negócios, consolidando-se como um dos principais eventos do setor produtivo brasileiro.
FIESC defende diálogo para evitar retaliação a tarifas dos EUA
Em Brasília, o presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), Mario Cezar de Aguiar, liderou nesta quarta-feira (16) uma comitiva do setor metalmecânico em reunião com o vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin, e com a secretária de Comércio Exterior do MDIC, Tatiana Prazeres.
A pauta central foi o impacto do “tarifaço” aplicado pelos Estados Unidos a produtos brasileiros. Aguiar defendeu que a melhor saída para o impasse é o diálogo.
“Retaliar seria o pior encaminhamento, pois ampliaria os prejuízos para a indústria brasileira. Precisamos negociar para reduzir as tarifas, prorrogar prazos e permitir que as empresas se reorganizem e busquem novos mercados”, afirmou.
A posição da FIESC reforça a busca por soluções diplomáticas e estratégicas, evitando reações que possam agravar ainda mais a crise comercial entre os dois países.