Hospital Regional está na UTI
Um novo contrato mensal com o Governo do Estado deve dar novo fôlego à maior casa de saúde da região
O Hospital Regional do Oeste (HRO) pede socorro. A situação da principal casa de saúde da região é extremamente delicada. Desde o ano passado, a situação econômica do hospital tem se deteriorado muito, com déficits milionários registrados mensalmente. Coisa que chega a mais de R$ 5milhões. Em off, uma fonte relatou que três médicos intensivistas pediram demissão na última semana por falta de pagamento e não há forma de contratação de profissionais.
Nesta terça-feira (31), a Associação Lenoir Vargas Ferreira emitiu nota à imprensa onde afirmou estar no aguardo de uma posição do Estado para aportar os recursos necessários para permitir a manutenção das atividades do hospital. A entidade destacou que prestou todas as informações necessárias à Secretaria de Estado da Saúde e diz estar confiante numa “decisão favorável o mais breve possível”.
A crise no HRO iniciou ainda no Governo de Carlos Moisés, quando o convênio com o Estado foi diminuído drasticamente, caiu de pouco mais de R$ 5 milhões por mês para menos de R$ 2 milhões. Agora, a situação está complicadíssima, segundo a mesma fonte.
O governo de Jorginho Mello ao saber da crise se propôs a estudar o caso, porém adentramos no décimo primeiro mês da nova gestão, sem definição consolidada. O Estado fez aportes pontuais de recursos, mas ainda em valor insuficiente.
O Tribunal de Contas do Estado (TCE) e outros órgãos fiscalizadores solicitaram documentos para averiguar se houve má gestão do recurso ou se é mesmo o problema do repasse. Porém, nenhum informe até o momento.
A secretária de saúde, Carmem Zanotto, afirmou à imprensa que uma decisão definitiva será tomada em breve, sem explicitar um prazo. Por enquanto, o HRO padece.