MDB fará rodízio de deputados na Alesc
Rosi Maldaner esperava ser efetivada na assembleia com a participação de mais um deputado no governo Jorginho
A ex-prefeita de Maravilha, Rosi Maldaner (MDB), não deverá assumir de maneira permanente uma cadeira na Assembleia Legislativa. O partido fez a opção de fazer um rodízio entre os suplentes de Deputado Estadual. A intenção seria prestigiar os demais candidatos de 2022 que não foram eleitos.
Rosi que obteve 20.189 votos na eleição de 2022, ficando na segunda suplência. Com a entrada de Jerry Comper no governo Jorginho, Emerson Stein (25.063 votos) ascendeu à Alesc. Rosi esperava ter o mesmo benefício. Ficar de maneira permanente enquanto Antídio Lunelli estiver na Secretaria de Estado da Agricultura, onde deverá ser empossado em breve.
O MDB deverá dar cerca de três a quatro meses para cada suplente, a iniciar pela ex-prefeita, a qual, obviamente, está descontente com a decisão. Se passar a vez, o próximo da lista é Cleiton Fossá, de Chapecó, que já esteve como deputado na Alesc este ano.
Emedebistas estão fazendo parte do governo de Jorginho Mello (Foto: Divulgação)
Noivado ou casamento?
A entrada do MDB no Governo de Jorginho Mello (PL) é noivado. Para dar casamento em 2026, o governador terá de dar espaço e certa autonomia aos secretários emedebistas. Jerry Comper, Secretário de Infraestrutura, tem atuação limitada dentro da pasta, dando, por vezes na interna do partido, sinais de descontentamento e discussões sobre deixar o governo.
Com Lunelli, a relação pode ser diferente. Jorginho tem apreço pelo deputado, o qual tem personalidade forte e, por ser empresário, pode acelerar programas e projetos na pasta da agricultura.
Entretanto, o parlamentar poderá contar com um adjunto do PL, repetindo a situação de Comper. Porém, Jerry e Antídio tem personalidades diferentes. Se a relação não for como o esperado, Lunelli não ficará quieto.
Portanto, o tratamento dado a Comper, Lunelli e Chiodini – o qual será o terceiro secretário no governo - dentro do governo pode ser decisivo para o MDB abraçar de vez Jorginho Mello (PL) e seu projeto de reeleição. Caso contrário, o PSD estará de braços abertos.