O mantra dentro do Poder Executivo deve ser acelerar para aumentar entregas

O Governo do Estado deve fechar o ano de 2024 com investimentos superiores a R$4 bilhões, sem considerar pagamentos de salários e outras despesas de custeio. O resultado é bastante positivo, quando comparado a anos anteriores. Em 2023, por exemplo, o Estado investiu cerca de R$2,9 bilhões. Entretanto, era o primeiro ano de mandato de Jorginho Mello (PL) a frente do Executivo, onde normalmente se faz caixa e estruturam políticas públicas.

Em 2025, a palavra de ordem será acelerar. O Governo do Estado tem caixa e recursos de financiamento que serão usados para infraestrutura rodoviária. Em 2024, a Secretaria de Infraestrutura dispôs de mais de R$2,2 bilhões para o Estrada Boa. Em 2025, conforme o orçamento aprovado pela Alesc agora em dezembro, o programa terá R$1,2 bilhão a disposição.

Na educação, o aporte foi de pelo menos R$390 milhões em obras nas escolas, compra de computadores e mobiliário. Na Saúde, o Governo do Estado investiu mais de R$290 milhões em reformas e ampliações de hospitais e na aquisição de equipamentos hospitalares.

Os programas de cirurgias eletivas e Universidade Gratuita devem avançar em 2025. Na saúde, principalmente. Gestores de saúde tem comentado que os número de procedimentos do programa de cirurgias está inflado por contabilizar ações realizadas pelos municípios. Entretanto, a expectativa de aplicação de R$6 bilhões no próximo ano tente a atender mais catarinenses.

Cenário político

Não há dúvida que Jorginho Mello (PL) deve acelerar a entrega de obras em 2025, visando mostrar serviço em ano pré-eleitoral. O governador sabe das críticas de alguns deputados, principalmente pela quantidade de entregas frente ao caixa.

O orçamento aprovado para o próximo ano já da o tom do governo e suas prioridades: estradas, saúde e educação. O governador precisa dar mais atenção à agricultura, com algum programa novo, de impacto. Aposta no SC Rural II de melhoria nas estradas.

Da mesma forma, precisa ser mais assertivo na articulação política. O recente convite ao MDB para ingressas no governo e a negativa de Antídio Lunelli (MDB) para agricultura são sinais de atenção.

A bem da verdade: Jorginho Mello (PL) guarda para si sua estratégia. Se dará certo, só futuro mostrará.