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Santa Catarina deve fechar o ano de 2024 com um crescimento de 2,4%. A tendência é do Banco Santander, a qual destaca que o setor de serviços continuará a ser vital para impulsionar a economia do Estado (+3,5%). Em comparação, o último boletim Focus (BC) estima que o PIB deve crescer 2,1%. Já o Santander aponta em 2% esta elevação.
O estado catarinense tem uma economia dinâmica e diversificada. Apresenta rápidas respostas a estímulos de políticas públicas e é resiliente nas adversidades. O PIB de Santa Catarina cresceu 4,2% e 3,3% entre os anos de 2022 e 2023, respectivamente. Acima da média nacional.
A produção industrial catarinense registrou crescimento de 6,4% nos cinco primeiros meses do ano. Conforme levantamento da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), só em maio o avanço foi de 5,8%, enquanto a nacional teve recuo de 1%.
Crédito e consumo foram fatores cruciais para puxar o desempenho econômico do momento. Santa Catarina tem saldo positivo de empregos e empreendedores em busca de talentos para participar de seus negócios.
Neste sentido, o desafio é a produtividade, a qual ainda caminha a passos lentos, quando comparada à norte-americana. A saber: são necessários, pelo menos, quatro trabalhadores brasileiros para alcançar a produtividade de um americano.
Enquanto a indústria de transformação comemora uma retomada, onde o esperado é uma aceleração neste segundo semestre, a agroindústria nos primeiros meses foi uma incógnita. Mais refém da conjuntura internacional, o setor de suínos foi o mais prejudicado nas exportações pela retomada da produção na China.
Nas aves, o desafio continua a ser enviar um produto mais elaborado, para além do in-natura. Mas, ainda assim, Santa Catarina figura como o maior produtor e exportador de carne suína e o segundo maior em aves.
Somos um Estado de excelência. Por nada, nossos números na economia são dignos de primeiro mundo.