Pinhalzinho é município menos burocrático do Brasil para abertura de empresas
Município foi pioneiro na adesão da Lei de Liberdade Econômica
Pinhalzinho, no Oeste de Santa Catarina, tem 1.129 atividades com dispensa de emissão de alvarás e licenças para abertura de empresas de baixo risco. O município é reconhecido pela segunda vez com o top nacional neste indicador. Aqui, a abertura de negócio pode ser feita em horas, onde, antes da Lei de Liberdade Econômica, o processo era de dias. Sem a emissão destas documentações, o empresário, com o CNPJ em mãos, já pode começar a trabalhar. Este é o caso de comerciantes do ramo de comércio de vestuário, calçados, cursos e alguns prestadores de serviços, como cabelereiros.
A burocracia, ou a disfunções do sistema, atrapalham a vida do brasileiro há muito tempo. A Lei da Liberdade Econômica, além de simplificar processos antes demorados, concede ao empreendedor o critério da boa-fé, diminui custos iniciais com a emissão de alvarás como do Corpo de Bombeiros e Vigilância Sanitária. Não se trata de um cheque em branco. Entretanto, vê na livre iniciativa, regulada pelo Estado, uma oportunidade para geração de novos postos de trabalho, formalização e geração de impostos. Outro fato interessante: a fiscalização passa a ser orientada conforme o grau de impacto das atividades econômicas, mobilizando os recursos públicos naqueles que carecem de maior atenção.
Pinhalzinho é um município empreendedor. Em média a cada oito pessoas há um CNPJ ativo. O município foi um dos primeiros do Brasil a aderir a legislação de 2019. Hoje, são 187 cidades que possuem leis próprias de Liberdade Econômica. O desenvolvimento econômico perpassa por incentivo a livre iniciativa. O maior exemplo foi visto recentemente durante a pandemia do Covid-19. Países com economias mais abertas mantiveram uma renda per capita mais estável, quando comparadas àquelas mais centralizas.
O Estado não deve ser o motor da economia e não precisa fazer muito. Se não atrapalhar, já é um grande incentivo.