Poucas propostas e muita conversa

As eleições de 2022 prometem ser acirradas no campo das ideias, porém na economia até o presente momento as propostas ainda são bastante tímidas ou absurdamente genéricas.

O primeiro debate promovido entre os candidatos à presidência da república foi marcado por ataques e conversas que pouco trazem luz a problemas sociais e estruturantes que o país precisa avançar.

Temas como inflação, desemprego, ampliação do investimento em infraestrutura timidamente foram debatidos pelos candidatos que despontam nas pesquisas, as quais os eleitores desconfiam do seu retrato de realidade ou nem buscam aprofundar-se nos cruzamos de dados.

A única certeza até o momento é a estabilidade na política monetária, capitaneada pelo Banco Central, que sinaliza novo aperto dos juros, indo certamente a 14%. Se a economia dependesse dos debates eleitorais, a situação estaria mais complexa e complicada. Afinal, quem investiria ou apostaria em algo incerto.

Independente do resultado das eleições presidenciais de 2022, o ano vindouro terá ainda reflexos negativos no aspecto econômico, principalmente nos temas mais importantes para o brasileiro: inflação dos alimentos, preço dos combustíveis e energia elétrica.

Vamos aguardar, a luta entre os candidatos – a continuar neste passo - está apenas no começo.