Três catarinenses na eleição da CNM

Prefeito de Pinhalzinho, Mário Afonso Woitexem (PSDB), concorre como Representante da Região Sul

27/02/2024, 18:56
Atualizado há 3 meses
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Por Fabiano Rambo
Gestão dos eleitos na CNM será até 2027 (Foto: Divulgação)Gestão dos eleitos na CNM será até 2027 (Foto: Divulgação)

Os bastidores do municipalismo estão movimentados nesta semana. Na próxima sexta-feira (01), acontece a eleição para a Confederação Nacional dos Municípios (CNM), entidade fundada em 1980 para tratar de assuntos relacionados a representatividade municipal.

Duas chapas estão homologadas para o pleito. A primeira tem como candidato a presidente Paulo Ziulkoski e a segunda, Julvan Lacerda. Ambos estão neste mandado como presidente e vice.

O gaúcho, Ziulkoski, carrega a pecha de não abrir mão do cargo na CNM por ter exercido a presidência da entidade entre 1997 até 2018, ficando fora por três anos, retornando a entidade para a gestão 2021/2024.

Já Julvan Lacerda é ex-prefeito de Moema (MG), atual primeiro vice-presidente da CNM, vem com o discurso da renovação. Tem como patrocinador da sua campanha integrantes do Governo Federal e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Lacerda era emedebista e foi para o PSD.

Santa Catarina na CNM

Três catarinenses estão envolvidos na eleição da CNM. O prefeito de Pinhalzinho, Mario Afonso Woitexem (PSDB) concorre na chapa de Ziulkoski a Representante Titular da Região Sul. Na chapa de Larcerda, parara o mesmo cargo, concorre o prefeito de Campos Novos, Gilmar Marco Pereira (PSD), tendo como suplente o administrador de Indaial André Luís Moser (MDB).

Para o prefeito de Pinhalzinho, Mario Woitexem, a eleição de Ziulkoski é estratégica para lhe dar visibilidade em algum projeto político futuro, já que estará em contato com todos os municípios catarinenses. Moser pensa da mesma forma. Ambos estão em segundo mandato em seus municípios, sem possibilidade de reeleição.

Bastidores da eleição

Integrantes da Chapa 1, de Ziulkoski, comentaram nos bastidores do assédio de integrantes do Governo Federal para retirarem suas candidaturas em troca de apoios para outras pautas. A ideia, claramente, é beneficiar a Chapa 2 de Lacerda. Creio não ter funcionado. Nem a tentativa de Ziulkoski de demover seu atual vice da eleição, nem mesmo qualquer iniciativa de esvaziar a chapa de situação.