Quem é favorito e quem é “azarão”?

O campeonato gaúcho de 2025 terá um toque especial e com certeza muita emoção. Com sete conquistas seguidas, o Grêmio vem em busca do octa, fato conquistado apenas pelo maior rival entre as décadas de 60 e 70. O Inter, por sua vez, quer encerrar a seca que persiste desde 2016. Ao todo, o Colorado tem 45 títulos estaduais contra 43 do Tricolor.

O Internacional vem com sede ao pote. Depois de terminar 2024 embalado no comando de Roger Machado, a expectativa está toda sobre o colorado. Porém nos últimos anos o time não consegue ter bons inícios de ano e esse será o maior desafio do treinador, que também precisa provar seu trabalho com títulos.

Roger Machado tem o desafio de tirar o Inter da fila (Foto: SC Internacional)

O Grêmio virá com sangue doce. Mesmo com a pressão para conquistar o oitavo título seguido do estadual, o time vem em processo de renovação, com um técnico novo e principalmente novas ideias no formato de jogo. Obviamente haverá cobranças sobre Quinteros e comparações com Renato, no entanto ele precisa de tempo e contratações para isso.

Quinteros foi campeão argentino antes de vir para o Grêmio (Foto: Lucas Uebel/Grêmio)

Não se pode esquecer de Juventude, Caxias, Ypiranga e outros clubes do interior que costumam chegar, mas não vejo grandes ricos para a dupla grenal na questão de título, porém para chegar na final é preciso passar das outras fases, coisa que o Inter tem enfrentado dificuldade nos últimos ano e o Grêmio também passou por isso na década passada.

O novo formato do Gauchão será um dos atrativos. Mais curto, o campeonato terá três chaves onde se classificam os primeiros colocados e o melhor segundo. Algo parecido com o Paulistão.

Mas para responder a indagação feita no título, o franco favorito é o Sport Club Internacional. O Grêmio, mesmo sendo heptacampeão seguido, entra como o “azarão” que pode mais uma vez chegar e levar o título.

Os búzios e a inteligência artificial apontam o colorado como campeão gaúcho de 2025, mas vamos precisar esperar e ver na prática, pois como diria meu amigo Ricardo Niquetti, "jogo é jogo e gato é um bicho".