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Por Felipe Eduardo
No Dia da Avicultura, celebrado em 28 de agosto, Santa Catarina comemora resultados que reafirmam sua posição de destaque como um dos principais polos avícolas do Brasil. Com excelência produtiva, rigor sanitário e grande capacidade de exportação, o estado se consolida como referência na produção de frango de corte, ovos, perus e outras aves, sendo reconhecido dentro e fora do país.
A avicultura catarinense gera um Valor de Produção Agropecuária (VPA) estimado em R$12,7 bilhões. O setor também é fundamental para a economia e o emprego. Segundo o último Censo Agropecuário de 2017, são cerca de 30 mil postos de trabalho no campo, além de mais de 40 mil empregos diretos nas agroindústrias e dezenas de milhares de vagas indiretas em atividades relacionadas.
Em 2024, Santa Catarina respondeu por 13,5% da produção nacional de carne de frango e 22,6% das exportações brasileiras, consolidando-se como o segundo maior produtor e exportador do país. O produto catarinense chegou a 135 países.
“A força da nossa avicultura é construída com base no comprometimento de toda a cadeia produtiva. Reconhecemos o papel fundamental de cada elo nesse processo, que vai da produção à sanidade, garantindo resultados consistentes e a confiança dos mercados internacionais”, destacou o secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Carlos Chiodini.
O desempenho segue positivo em 2025. Entre janeiro e junho, Santa Catarina exportou 573 mil toneladas de carne de frango, com receita de US$1,18 bilhão. Os números representam crescimento de 1,8% no volume e de 9,9% no faturamento em relação ao mesmo período de 2024.
A sanidade animal permanece como diferencial competitivo, com o estado mantendo-se livre de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em granjas comerciais, mesmo diante de registros em outras regiões do país.
Além do frango de corte, outras cadeias avícolas também apresentam grande relevância para a economia estadual. A produção de ovos de galinha chegou a 200 milhões de dúzias em 2024, movimentando R$1,43 bilhão e ocupando a 10ª posição entre as principais atividades agropecuárias catarinenses. No mesmo ano, foram abatidos 9,1 milhões de perus, oriundos de mais de 300 produtores, gerando um VPA de R$641,1 milhões.
O setor de patos e marrecos também se destaca. Em 2024, o abate de 2,8 milhões de aves resultou em um VPA de R$45 milhões. Santa Catarina foi responsável por mais de 99% das exportações brasileiras desse segmento, embarcando 3,4 mil toneladas para o mercado internacional, com receita de US$11,5 milhões.