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Aumento na conta de luz: Aneel aciona bandeira amarela após cinco meses

Com a redução das chuvas e início do período seco, consumidores pagarão R$1,88 a mais a cada 100 kWh consumidos

Felipe Eduardo
Por Felipe Eduardo
25/04/2025, 20:50
Atualizado há cerca de 15 horas
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As bandeiras tarifárias são acionadas quando outras fontes de energia não são capazes de atender o consumo de energia elétrica (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)As bandeiras tarifárias são acionadas quando outras fontes de energia não são capazes de atender o consumo de energia elétrica (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta sexta-feira (25) que o Brasil terá bandeira tarifária amarela nas contas de luz durante o mês de maio. A mudança interrompe um ciclo de cinco meses de bandeira verde, período em que não havia cobrança adicional na fatura de energia.

A adoção da nova bandeira implicará em um custo extra de R$1,88 a cada 100 kWh consumidos, refletindo o aumento dos custos de geração de energia. Segundo a Aneel, a medida foi tomada em função da diminuição das chuvas, que marca a transição do período chuvoso para o período seco do ano.

"Com o fim do período chuvoso, a previsão de geração de energia proveniente de hidroelétrica piorou, o que nos próximos meses poderá demandar maior acionamento de usinas termelétricas, que possuem energia mais cara", explicou a Aneel.

Entre dezembro de 2024 e abril de 2025, as chuvas foram suficientes para manter os reservatórios em níveis adequados, permitindo a manutenção da bandeira verde. No entanto, com o fim do período chuvoso, esse cenário muda.

O sistema de bandeiras tarifárias da Aneel funciona como um alerta para os consumidores, indicando o custo da geração de energia elétrica. Quanto mais desfavoráveis as condições, mais alta a bandeira — sendo a verde a mais barata (sem custo adicional), seguida pela amarela, vermelha patamar 1 e vermelha patamar 2.

A agência orienta os consumidores a adotarem medidas de uso consciente da energia para evitar desperdícios e minimizar o impacto da alta nas tarifas.

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