Mulheres superam adversidades e trabalham juntas como eletricistas
O fato da função ser tradicionalmente desempenhada por homens não as intimidou

Assistir televisão, usar o celular ou o computador, conectar-se à internet ou até mesmo tirar uma foto são atividades que fazem parte do dia a dia da população e que seriam impossíveis sem a energia elétrica.
Para que isso continue acontecendo, a Celesc, que atende a mais de 90% do Estado (cerca de 3,5 milhões de unidades consumidoras) conta com mais de três mil eletricistas, entre empregados próprios e terceirizados. Esses profissionais são responsáveis pela construção, operação e manutenção da rede elétrica, por realizar inspeções para garantir a integridade das redes, além de atuar na instalação de medidores de energia, entre outras funções.
A profissão de eletricista tem atraído cada vez mais as mulheres, a exemplo da primeira dupla feminina da companhia: Andreia Vizzotto, e Regiane Maria Junckes.
O fato de a função ser tradicionalmente desempenhada por homens não intimidou Regiane, que tinha referências de sobra para seguir: neta de eletricista – que trabalhou, inclusive, na Celesc –, filha de eletrotécnico, sobrinha de engenheiro eletricista e irmã de eletricista, ela cresceu em meio à eletricidade. “Desde pequena eu sempre acompanhei meu pai, que tinha uma empresa com meu tio no ramo”, explica.
Já Andreia considera que as adversidades representam oportunidades de experimentar algo novo. Trabalhar em altura, lidar com eletricidade, ser a única mulher em uma turma de 14 homens: nada disso foi uma questão para ela, que deixa um conselho: “Não tem que ter medo. Faz uma vez; não conseguiu, faz outra. Faz até você conseguir”, diz ela.