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Economia

FIESC pede redução de custos portuários para enfrentar tarifaço dos EUA

Federação defende incentivos emergenciais para exportadores de madeira e móveis, setor que perdeu 581 empregos em julho

Felipe EduardoPor Felipe Eduardo
10/09/2025 09:49Atualizado há cerca de 6 horas
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FIESC pede redução de custos portuários para enfrentar tarifaço dos EUA
FIESC propõe redução temporária de taxas portuárias a exportadoras durante tarifaço (Foto: Portonave)

A Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) encaminhou ofício aos superintendentes da Portonave e do Porto de Itajaí sugerindo a adoção de medidas emergenciais para reduzir custos portuários. A iniciativa faz parte do programa desTarifaço, criado pela entidade para apoiar os exportadores afetados pelo aumento de tarifas impostas pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros.

Segundo o presidente da FIESC, Gilberto Seleme, o chamado “tarifaço” tem exigido cortes nos preços de venda e renegociações com clientes para manter o mercado norte-americano, considerado estratégico para a indústria catarinense.

“A situação exige um esforço conjunto em todas as instâncias relacionadas ao tema, para mitigar os efeitos negativos para o País e Santa Catarina”, destacou.

Entre as medidas sugeridas estão a concessão de descontos temporários nas taxas de vistoria de contêineres (scanner) e a ampliação do prazo de “free time” para reduzir custos imediatos das operações. A Federação também pede que os terminais contribuam com propostas relacionadas a órgãos auxiliares e intervenientes do comércio exterior, visando novas formas de aliviar as despesas.

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O impacto é especialmente forte no setor de madeira e móveis, que exportou cerca de US$1,6 bilhão em 2024 e emprega mais de 70 mil trabalhadores em aproximadamente 6 mil empresas. O mercado norte-americano responde por metade das vendas externas do setor catarinense. Apenas em julho de 2025, foram fechadas 581 vagas de trabalho nessa cadeia produtiva.

Embora o foco seja a indústria florestal, a FIESC ressalta que os incentivos também devem ser avaliados para outros segmentos. A entidade se colocou à disposição para apresentar justificativas e colaborar na definição de soluções que permitam manter a competitividade das exportações catarinenses diante do novo cenário internacional.