Os governos estaduais decidiram elevar a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis a partir de janeiro de 2026. O reajuste foi definido em convênio firmado pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) e publicado no Diário Oficial da União (DOU).
No caso da gasolina e do etanol, a alíquota passará dos atuais R$1,47 por litro, valor em vigor desde o início de 2024, para R$1,57. O aumento representa R$0,10 a mais no tributo unificado nacional.
Para o diesel, a cobrança do ICMS terá acréscimo de R$0,05, subindo de R$1,12 para R$1,17 por litro. Já o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), utilizado principalmente como gás de cozinha, terá reajuste de R$1,39 para R$1,47 por quilo.
A decisão dos secretários estaduais de Fazenda busca reforçar a arrecadação dos estados, mas deve gerar impacto direto no bolso do consumidor, pressionando os preços dos combustíveis em todo o país a partir do próximo ano.