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Por Felipe Eduardo
A Laticínios Tirol, de Pinhalzinho, está entre as empresas contempladas na nova rodada de incentivos assinada pelo Governo de Santa Catarina nesta quarta-feira (05). O governador Jorginho Mello formalizou 30 novos contratos dos programas Prodec, Pró-Emprego e Tratamento Tributário Diferenciado 489 (TTD 489), que juntos representam R$1,2 bilhão em investimentos privados e devem gerar cerca de 4,2 mil empregos diretos e indiretos até 2028 em todas as regiões do Estado.
O ato foi realizado na Casa d’Agronômica, em Florianópolis, e contou com a presença da vice-governadora Marilisa Boehm, secretários estaduais e lideranças empresariais. A Tirol, uma das maiores indústrias de laticínios do país e referência no Oeste catarinense, participa do programa Pró-Emprego, que concede tratamento tributário diferenciado para estimular a geração de emprego e renda.
Com os novos contratos, o governo catarinense soma 435 projetos aprovados entre 2023 e 2025 — um volume de R$ 30 bilhões em investimentos privados e mais de 110 mil empregos diretos e indiretos.
“Santa Catarina cresce porque acredita em quem produz. Cada contrato representa mais oportunidades para a nossa gente e mais incentivo para as empresas catarinenses ampliarem suas fábricas e criarem novas vagas de trabalho”, destacou o governador Jorginho Mello
(Foto: Roberto Zacarias/Secom)Os programas estaduais de incentivo têm como foco estimular a expansão e modernização de indústrias, apoiar novos empreendimentos e fortalecer a geração de renda. O Prodec oferece postergação de ICMS, o Pró-Emprego concede desoneração tributária na aquisição de bens e serviços, e o TTD 489 autoriza a transferência de créditos fiscais condicionada à criação de novos negócios.
Segundo projeções da Secretaria da Fazenda, os empreendimentos contemplados devem registrar um incremento total de R$26 bilhões em faturamento até 2028, valor que retorna ao Estado por meio da arrecadação de impostos. Para o presidente da Fiesc, Gilberto Seleme, o cenário reforça a parceria sólida entre o poder público e o setor produtivo.
“O empresário sabe que aqui tem um governo ao seu lado, criando condições para transformar produção em riqueza”, afirmou.