Neste 26 de agosto é comemorado o Dia Mundial do Cachorro, uma data que vai muito além de homenagens: é um convite à reflexão sobre a relação entre humanos e cães. Considerados os “melhores amigos do homem”, os cães são reconhecidos como fonte de carinho, lealdade e bem-estar, desempenhando papéis que vão desde a companhia no dia a dia até serviços essenciais como cães-guia, de resgate e de apoio terapêutico.
Estudos mostram que conviver com um cachorro pode reduzir o estresse, estimular a prática de atividades físicas e até ajudar no combate à depressão e à solidão. Para muitas famílias, eles são membros inseparáveis, trazendo alegria e companhia em todas as fases da vida.
Mas a data também reforça um alerta importante: apesar do amor e da dedicação que recebem em muitos lares, milhares de cães ainda sofrem com maus-tratos e abandono. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil possui cerca de 30 milhões de animais em situação de rua, sendo 10 milhões de gatos e 20 milhões de cães. Além disso, denúncias de violência contra animais seguem em crescimento ano após ano.
Casos de espancamento, envenenamento, acorrentamento inadequado, falta de alimentação e abandono ainda são realidade e, desde 2020, são considerados crimes mais graves: a Lei Federal 14.064/2020 aumentou a pena para maus-tratos contra cães e gatos, prevendo reclusão de 2 a 5 anos, multa e proibição da guarda.
Diante desse cenário, o Dia Mundial do Cachorro é também um chamado para a responsabilidade. Adotar com consciência, garantir alimentação adequada, cuidados veterinários, higiene, espaço apropriado e, principalmente, muito amor, são atitudes fundamentais para que os cães tenham a vida digna que merecem.
Mais do que celebrar, a data é um lembrete: os cães são parte da nossa história, da nossa saúde e da nossa felicidade. Cuidar deles é um dever de todos.