Rádio Centro Oeste

Sonhos dentro dos gramados: Moleque Bom de Bola ultrapassa gerações

Competição reúne jovens talentos no futebol de campo

Felipe Eduardo
Por Felipe Eduardo
23/08/2023, 19:14
Atualizado há quase 2 anos
WhatsappFacebookTwitterTelegram
O Moleque Bom de Bola é realizado desde 1992 em Santa Catarina (Foto: Renan Ribeiro)O Moleque Bom de Bola é realizado desde 1992 em Santa Catarina (Foto: Renan Ribeiro)

Muitas crianças e adolescentes crescem com o sonho de serem jogadores de futebol. Uma das oportunidades de mostrarem seu talento é através do Moleque Bom de Bola, competição organizada pela Fesporte que vem ultrapassando gerações e descobrindo novos craques.

O campeonato reúne as equipes das escolas, com etapas municipal, microrregional, regional e estadual, nas categorias de 12 a 14 anos e de 15 a 17. Nesta semana Pinhalzinho está sediando a fase micro, reunindo 12 municípios no masculino e seis no feminino.

Matheus Sulzbacher, atleta do time de Saudades falou sobre como é participar do Moleque Bom de Bola.

“É uma experiência muito boa, ano passado não conseguimos passar do micro, esse ano estamos em busca de conseguirmos, mas também fizemos outros amigos, conhecemos outras pessoas, eu acho muito bom”, relata o menino.

Com o futebol feminino cada vez mais em alta, muitas meninas também sonham em ser atletas profissionais. Pamela Marmitt, que representa a escola EEB Helio Wasum de Sul Brasil, comenta sobre a experiência.

“Meu sonho sempre foi jogar o Moleque, a competição dá a oportunidade de mostrar o talento de cada um. Já tive o sonho de ser jogadora, hoje não sei, mas quem sabe isso volte”, disse a jovem meia-campista.

Luciano Graciolli, goleiro da Adaf Saudades e técnico do time da EEB Rodrigues Alves, conta que já jogou o Moleque Bom de Bola e que é a oportunidade de muitos.

“A maioria deles tem o sonho de ser jogador de futebol, o campo dá mais oportunidades, mas temos poucas competições na nossa região, então aqui tem a chance. A gente até brinca, eu, o Andy e o Lê também jogamos o Moleque, sabemos da vontade deles de fazer bons jogos para quem sabe buscar algo maior”, cita Luciano.

O árbitro Adecir Ferreira, popular Neguinho, há anos apita o campeonato e diz que é possível fazer inclusive uma arbitragem mais educativa.

“Para muitas dessas crianças é um momento único, muitos desses atletas são o nosso futuro amanhã, então aqui é que tudo começa. Apitar esses jogos é gratificante, eles são inocentes, assim podemos apitar de forma educativa” detalha Neguinho.

Relacionadas:

Ouça ao vivo