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Justiça

Supremo define pena de 27 anos para Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado

Ex-presidente e aliados ainda podem recorrer antes de prisão ser efetivada

Felipe EduardoPor Felipe Eduardo
11/09/2025 23:08Atualizado há 2 dias
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Supremo define pena de 27 anos para Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado
STF condena Bolsonaro a 27 anos e três meses de prisão (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou, nesta quinta-feira (11), o ex-presidente Jair Bolsonaro a 27 anos e três meses de prisão em regime fechado. A decisão foi tomada após a conclusão da dosimetria das penas no julgamento que envolve oito réus acusados de articular uma tentativa de golpe de Estado.

Mais cedo, por 4 votos a 1, os ministros condenaram Bolsonaro e seus aliados pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça, além da deterioração de patrimônio tombado.

Apesar da definição da pena, os condenados não serão presos imediatamente. A execução só poderá ocorrer caso os recursos apresentados sejam rejeitados pelas instâncias superiores.

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Outro ponto é que os réus não devem cumprir pena em presídios comuns. Isso porque o Código de Processo Penal (CPP) garante prisão especial a oficiais das Forças Armadas e a delegados de polícia. No grupo, há quatro militares do Exército, um da Marinha e dois delegados da Polícia Federal.

Entre os condenados estão:

  • Alexandre Ramagem, delegado da PF e deputado federal, ex-diretor da Abin;
  • Almir Garnier, almirante e ex-comandante da Marinha;
  • Anderson Torres, delegado da PF, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do DF;
  • Augusto Heleno, general, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional;
  • Jair Bolsonaro, capitão e ex-presidente da República;
  • Paulo Sérgio Nogueira, general, ex-ministro da Defesa;
  • Walter Braga Netto, general, ex-ministro e candidato a vice na chapa de Bolsonaro em 2022.

Entre eles, Alexandre Ramagem foi condenado apenas pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado. Como deputado federal em exercício, teve parte das acusações suspensas, respondendo a três dos cinco crimes imputados pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

Com a decisão, o julgamento marca um dos capítulos mais duros contra ex-integrantes do governo Bolsonaro e acirra o cenário político em meio aos desdobramentos da trama golpista.