
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou que deve se reunir com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, neste domingo (26), em Kuala Lumpur, na Malásia. O anúncio foi feito durante coletiva de imprensa nesta sexta-feira (24), em Jacarta, na Indonésia, onde Lula cumpre agenda oficial.
Segundo o presidente, o encontro é aguardado há algum tempo e marca um passo importante na retomada das relações bilaterais entre Brasil e Estados Unidos.
“Sempre disse que, quando Trump quisesse conversar, o Brasil estava à disposição”, afirmou Lula ao responder o correspondente internacional da TV Globo, Felippe Coaglio.
O presidente destacou que não há temas proibidos na conversa e que pretende tratar de questões comerciais e das sanções impostas pelos Estados Unidos a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
“Tenho todo interesse nessa reunião, mostrar que houve equívoco nas taxações, mostrar com números”, declarou.
Lula também ressaltou o valor do diálogo presencial, afirmando que “relação humana é química” e que encontros virtuais não substituem o contato direto. “Olho no olho, pegar na mão, abraçar a pessoa”, disse o presidente, enfatizando a importância do gesto político e simbólico da reunião.
Após uma conversa telefônica recente entre os dois líderes, Lula afirmou que a aproximação tem avançado e que acredita em um resultado positivo.
“Não há divergência que não possa ser resolvida quando duas pessoas sentam na mesa para conversar”, afirmou.
O presidente encerrou dizendo estar “convencido de que a reunião será boa para o Brasil e para os Estados Unidos” e que o encontro poderá marcar o retorno da normalidade nas relações entre os dois países.