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Por Felipe Eduardo
As eleições de 2026 ainda estão a mais de um ano, mas os bastidores da política catarinense já se mostram intensos. A possível disputa pelo governo entre o atual governador Jorginho Mello (PL) e o prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), tem colocado em foco um ponto crucial: quem serão os candidatos ao Senado nas principais chapas.
O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, em entrevista nesta semana ao programa Direto ao Ponto, da Jovem Pan, revelou parte da estratégia do partido em Santa Catarina. Ele confirmou que o PL pretende lançar Carlos Bolsonaro, vereador do Rio de Janeiro, para uma das vagas ao Senado, destacando que o filho do ex-presidente já se mudou para o estado.
Além disso, afirmou que Jair Bolsonaro deseja ter Esperidião Amin (PP) como outro candidato na chapa, o que abriria espaço para uma coligação com o União Progressistas.
"Santa Catarina, nós temos Jorginho que é candidato à reeleição e o Bolsonaro faz questão que o Esperidião Amin saia junto com a gente, porque o Esperidião sempre votou junto com a gente, sempre foi de direita. O Carlos já se mudou, vai sair da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, ele quer morar em Santa Catarina. Então, tá definido isso. Nós temos que ver como vamos acertar com a Carol de Toni. O Jorginho tem que trabalhar com isso aí", disse Valdemar.
(Foto: Reprodução/Jovem Pan)Cotada como possível candidata ao Senado, deputada federal Caroline de Toni (PL) poderia ficar de fora caso a composição entre Carlos Bolsonaro e Esperidião Amin seja confirmada. Valdemar ressaltou que "Carol de Toni tem muito prestígio" e condições de se eleger, cabendo ao governador Jorginho Mello encontrar uma solução para acomodar os interesses.
(Foto: Reprodução/Internet)O União Progressistas já sinalizou anteriormente que estará ao lado da candidatura que abrir espaço para Amin disputar a vaga no Senado. Nesse cenário, o partido pode compor tanto com Jorginho Mello e o PL quanto com João Rodrigues e o PSD, caso a chapa do atual governador seja formada por Carlos Bolsonaro e Caroline de Toni.
O desenho das alianças, portanto, permanece em aberto, e a definição sobre quem ocupará as vagas ao Senado deve ser um dos fatores determinantes para a configuração eleitoral em Santa Catarina em 2026.