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Política

Lula defende fortalecimento do Brics diante de tarifaço dos EUA

Presidente cobra reforma de instituições multilaterais e pede união do bloco contra o protecionismo

Felipe EduardoPor Felipe Eduardo
08/09/2025 17:48Atualizado há 2 dias
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Lula defende fortalecimento do Brics diante de tarifaço dos EUA
Líderes do Brics discutem como ampliar mecanismos de comércio no bloco (Foto: Joedson Alves/Agência Brasil)

Os líderes do Brics se reuniram virtualmente nesta segunda-feira (08) para discutir medidas de fortalecimento do comércio e da integração financeira entre os países do bloco. A iniciativa partiu do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que convocou a cúpula extraordinária após os Estados Unidos elevarem tarifas a parceiros comerciais, em um movimento visto como ameaça direta ao Sul Global.

Em seu discurso, Lula afirmou que o Brics tem legitimidade para “refundar o sistema multilateral de comércio em bases modernas e flexíveis”. O presidente destacou o papel do Novo Banco de Desenvolvimento na diversificação econômica e lembrou o peso do grupo que tem 40% do PIB global, 26% do comércio mundial, metade da população do planeta e 42% da produção agropecuária.

Lula criticou a paralisia da Organização Mundial do Comércio (OMC) e classificou as recentes medidas unilaterais de Washington como “chantagem tarifária”. Segundo ele, o protecionismo ameaça a soberania de países em desenvolvimento e busca dividir aliados estratégicos.

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“Precisamos chegar unidos à Conferência Ministerial da OMC em 2026”, disse.

Além das questões comerciais, o presidente brasileiro também tratou de conflitos internacionais, como a guerra na Ucrânia e o genocídio na Faixa de Gaza. Ele condenou a presença militar dos Estados Unidos no Caribe e afirmou que a América Latina e o Caribe devem permanecer como “Zona de Paz e Cooperação”.

No campo ambiental, Lula reforçou o convite para a COP30, em Belém, e sugeriu a criação de um Conselho de Mudança do Clima da ONU. Para ele, a conferência será “o momento da verdade e da ciência” sobre a transição energética global.

Participaram da reunião os líderes de China, Rússia, África do Sul, Egito, Irã, Indonésia, além do príncipe herdeiro dos Emirados Árabes Unidos e representantes da Índia e da Etiópia. Segundo o Palácio do Planalto, o encontro também serviu para alinhar posições em preparação à Assembleia Geral da ONU, marcada para o fim do mês, em Nova York.