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Política

PEC da Blindagem chega à CCJ do Senado com expectativa de rejeição

Proposta enfrenta resistência após protestos nacionais e críticas de líderes partidários

Felipe EduardoPor Felipe Eduardo
22/09/2025 17:21Atualizado há 3 dias
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PEC da Blindagem chega à CCJ do Senado com expectativa de rejeição
CCJ pautará PEC da Blindagem na quarta com expectativa de rejeitar tema (Foto: Senado)

O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Otto Alencar (PSD-BA), pautou para a próxima quarta-feira (24) a análise da chamada “PEC da Blindagem”, que será o primeiro item da reunião. A expectativa do senador é rejeitar a proposta ainda no mesmo dia, salvo se houver pedido de vista do texto.

A PEC estabelece que deputados e senadores só possam ser processados criminalmente mediante autorização prévia, por votação secreta, da maioria da Câmara ou do Senado. Tanto Otto Alencar quanto o relator da matéria, senador Alessandro Vieira (MDB-SE), já se manifestaram contrários ao mérito da proposta.

A discussão ocorre em meio à pressão popular. No domingo (21), milhares de manifestantes foram às ruas em todas as capitais do país contra a PEC, apelidada por eles de “PEC da Bandidagem”. Os protestos também pediram o fim do projeto de lei que prevê anistia a condenados por tentativa de golpe de Estado.

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Na última semana, Alessandro Vieira anunciou que apresentará parecer contrário.

“A Câmara aprovou uma PEC para proteger bandido, desde que ele seja parlamentar ou presidente de partido. É um absurdo injustificável, que vamos derrotar no Senado”, afirmou em suas redes sociais.

Mesmo no PL, partido que apoiou a proposta integralmente na Câmara, há críticas ao texto. O senador Jorge Seif (PL/SC) reconheceu pontos positivos, mas afirmou que “alguns exageros” precisam ser corrigidos, como a previsão de voto secreto e a extensão da imunidade para presidentes de partidos com representação no Congresso.

“Nosso compromisso é garantir transparência ao trabalho do Congresso e, ao mesmo tempo, proteger parlamentares conservadores contra perseguições políticas. Na CCJ, vamos trabalhar para ajustar o texto e entregar ao Brasil uma proposta equilibrada, que fortaleça a democracia sem abrir brechas para abusos”, destacou Seif.

Para o senador Jorge Seif, a PEC precisa de algumas correções (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Com a votação marcada, o Senado deve travar um dos debates mais sensíveis do momento político, em meio à pressão social e às divergências internas entre as bancadas.