A Prefeitura de Cunha Porã se pronunciou oficialmente após a deflagração da Operação Abastecimento Fantasma, realizada pela Polícia Civil na tarde de quarta-feira (1º), que apura um suposto esquema de fraude envolvendo abastecimentos de veículos e máquinas públicas do município.
De acordo com a polícia, a investigação busca confirmar se houve adulteração de documentos e uso de notas fiscais falsas para desviar recursos públicos. As suspeitas recaem sobre um representante da empresa fornecedora de combustível, que teria emitido cobranças de abastecimentos que nunca ocorreram. Mandados de busca e apreensão foram cumpridos com apoio da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Maravilha.
Apesar da gravidade do caso, a administração municipal reforçou que a investigação só foi possível porque a própria prefeitura identificou indícios de fraude e fez a denúncia às autoridades. Em vídeo divulgado nas redes sociais nesta quinta-feira (02), a prefeita Luzia Vacarin destacou que a gestão agiu com rapidez e transparência ao encaminhar provas, documentos e evidências à Polícia Civil.
"O município de Cunha Porã, administração de Luzia e Rafão, identificou uma possível fraude em abastecimentos cobrados e não efetuados em veículos e máquinas públicas. Imediatamente levantamos provas e fizemos a denúncia à Polícia Civil. Nossa gestão não admite fraude, não fecha os olhos e não será conivente com condutas que envolvam o dinheiro público", declarou a prefeita.
Ela também agradeceu ao delegado Joel e à equipe da Polícia Civil pela agilidade na investigação e destacou que o dinheiro público deve ser tratado com “honestidade, transparência e respeito”.
A Polícia Civil segue apurando o caso, coletando documentos e imagens de câmeras de segurança que possam confirmar se os abastecimentos realmente não foram realizados. Enquanto isso, a prefeitura reforça o compromisso em colaborar integralmente com as investigações.