A abertura da Efapi do Brasil 2025, realizada na noite desta sexta-feira (10), em Chapecó, teve clima de festa, negócios e também de política. O evento, um dos maiores do país, reuniu lideranças que devem se enfrentar nas urnas em 2026, entre elas o prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), e o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL) — ambos já colocados como pré-candidatos ao governo do Estado.
Também marcaram presença a deputada federal Caroline de Toni (PL) e o senador Esperidião Amin (PP), que devem disputar vagas ao Senado nas próximas eleições, bem como outras lideranças políticas do estado de todas as esféras.
Apesar das diferenças partidárias e das possíveis disputas, o clima no evento foi de harmonia e respeito, com sorrisos, cumprimentos e demonstrações públicas de cordialidade.
(Foto: Leo Munhoz/Secom)
Como era de se esperar, o tema eleições 2026 surgiu durante as entrevistas coletivas. Questionados sobre a possibilidade de estarem juntos ou em lados opostos na próxima disputa, os principais protagonistas da noite preferiram manter o tom diplomático.
O governador Jorginho Mello afirmou que, na política, as alianças são sempre possíveis e que não se deve descartar nenhuma hipótese.
“Sempre tem. Ele estava comigo até agora. Ele, o Júlio Garcia, o Eron Giordani, estavam comigo. Sempre há possibilidades. Na política você nunca pode dizer não, não existe isso”, destacou o governador.
Já o prefeito João Rodrigues reforçou a relação de respeito e amizade com o governador, ainda que reconheça que, no momento, sigam por caminhos distintos.
“Eu e o governador sempre tivemos uma relação de respeito e de amizade. A gente está dando uma demonstração para o país de que política se faz com grandeza, com respeito. E é isso que eu tenho do governador, é isso que eu ofereço a ele. E a gente junto? O futuro a Deus pertence, mas no presente, estamos com projetos distintos. Mas o diálogo sempre vai existir”, afirmou.
Entre máquinas agrícolas, shows e estandes empresariais, a feira também antecipou um pouco do que se desenha para o cenário eleitoral catarinense de 2026 — onde, pelo menos por enquanto, o respeito segue sendo a palavra de ordem.
