
Uma iniciativa conjunta entre a Secretaria de Estado da Saúde (SES) e a Secretaria de Justiça e Reintegração Social (Sejuri) está transformando a vida de apenados e contribuindo com o fortalecimento da rede hospitalar catarinense. Na marcenaria da Colônia Agroindustrial de Palhoça, detentos do regime semiaberto utilizam madeira danificada ou sem uso para confeccionar novos móveis destinados a hospitais do Estado. Até o momento, 230 peças já foram entregues.
O projeto é um exemplo de parceria que alia sustentabilidade, economia de recursos públicos e reintegração social. A madeira utilizada é fornecida pela Gerência de Patrimônio (Gepat) da SES ou vem de doações feitas por empresas e cidadãos. O material, que antes seria descartado, ganha nova função nas mãos dos internos, resultando em armários, estantes, trocadores de fraldas, balcões, painéis e outros itens essenciais para o funcionamento das unidades de saúde.
Além de contribuir com a melhoria da infraestrutura hospitalar, o trabalho oferece capacitação profissional e oportunidade de ressocialização aos detentos. Na oficina, eles aprendem técnicas de marcenaria, desenvolvem disciplina e adquirem experiência que poderá ser utilizada no mercado de trabalho após o cumprimento da pena.

O resultado tem sido positivo tanto para os hospitais, que recebem mobiliário de qualidade, quanto para os apenados, que encontram no projeto uma nova perspectiva de vida. A ação também reflete o compromisso das secretarias envolvidas em promover políticas públicas voltadas à reintegração social e à sustentabilidade.
Empresas e pessoas interessadas em apoiar a iniciativa podem colaborar com doações de materiais ou equipamentos de marcenaria. As contribuições podem ser feitas diretamente à Colônia Agroindustrial de Palhoça, pelo telefone (48) 3664-5580.
