Cometeu um crime e foi liberado, advogado explica o “prende, solta”
Criminalista reforça que decisões de colocar alguém em liberdade pode estar correta

Quando um crime acontece, o primeiro passo feito pelas autoridades é a abertura de um inquérito. A polícia então começa a investigar. O delegado com base em provas vai indiciar e apontar quem é o principal suspeito, que ainda não é o culpado.
A autoridade envia as investigações em arquivos ao promotor, que vai decidir se oferece uma denúncia, que é o documento de acusação do Ministério Público com base nas investigações. Após isso, os arquivos são repassados ao Poder Judiciário, onde o magistrado pode entender que o acusado possar ser réu. Mas em algumas situações um envolvido pode ser colocado em liberdade antes de receber alguma pena.
Para entender o assunto, entrevistamos o advogado criminalista Luiz Geraldo Gomes dos Santos. Ele explica sobre a soltura de uma pessoa que já cometeu delitos, por exemplo, e isso gera muitos comentários na internet, principalmente quando o envolvido volta a aprontar.
“O juiz quando pega um determinado caso ele vai analisar conforme a lei e muitas vezes aquilo que está estabelecido na constituição, leva a necessidade de uma decisão que pode às vezes até mesmo ser contrária ao interesse público, pode ter situações onde o cidadão cometeu o crime e foi solto, mas para compreendermos o porquê estava em liberdade temos que primeiramente abordar, interpretar e estudar o processo que levou essa decisão, sendo que ela pode ser correta, de acordo com a legislação, então o indivíduo pode ter eventualmente cumprido uma pena”, comentou.