
Motos elétricas de baixa cilindrada terão que ter placa e CNH para rodar nas ruas! A notícia pegou muita gente de surpresa e até causou preocupação. Mas calma, tem detalhes importantes que você precisa saber.
Para explicar o que realmente alterou, conversamos com o especialista em trânsito Joelson Fragoso. “A resolução envolve veículos ciclomotores acima de 1000 Watts de potência, o que está assuntando as pessoas é em relação as TUI ou patines elétricos, eles estão dentro das normas”, comentou.
Ou seja, se você usa patinete, bicicleta a bateria ou monociclo, pode ficar tranquilo. A novidade vale só para as modelos mais potentes. No Brasil, a venda de ciclomotores elétricos cresceu 32% nos primeiros oito meses de 2025 no Brasil e a popularidade desses veículos só aumenta.
Em duas rodas ou em uma só, movidos a músculos ou eletricidade, esses veículos ajudam a aliviar o trânsito e diminuir a poluição. São fundamentais para o trabalho e a mobilidade de muita gente. Com preços mais acessíveis que os das motocicletas e custo de manutenção reduzido, eles se tornaram uma alternativa viável para deslocamentos curtos e entregas urbanas.
O que muda
Com a Resolução nº 996 do Contran, sancionada em 2024, todos os condutores de ciclomotores terão até o fim de 2025 para se adequar. A partir de 1º de janeiro do ano que vem passam a ser obrigatórios:
Placa e licenciamento do veículo;
Capacete com viseira ou óculos de proteção;
Habilitação categoria A (para motos) ou ACC (Autorização para Conduzir Ciclomotor).