Com menos de 16% da população no campo, Governo incentiva a sucessão familiar
Pauta foi tema devido a comemoração do dia do agricultor no último dia 28 de julho
No dia 28 de julho foi comemorado o dia do agricultor. A data foi enaltecida pelo Governo de Santa Catarina, que busca incentivar a permanência do jovem nas propriedades rurais. O estado já teve 77% de sua população no campo, mas devido ao êxodo rural esse número caiu para menos de 16%.
Segundo dados do último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 180 mil jovens entre 18 e 29 anos vivem no campo em Santa Catarina. O desafio para que esse número aumente passa pela sucessão familiar, na qual vem sendo impulsionada por capacitação, tecnologia e oportunidades.
A Secretaria da Agricultura e Pecuária do governo estadual através do Epagri dispões de formações, projetos e investimentos que incentivem os jovens a dar sequência aos trabalhos familiares no campo. Para isso os jovens de 18 a 29 anos podem acessar o programa Ação Jovem Rural e do Mar, que destina recursos da SAR para formação de jovens rurais e da pesca, em cursos executados pela Epagri.
Já o projeto Conecta Jovem tem a missão de melhorar o acesso à informação, a atividades de formação e capacitação e a sistemas ou aplicativos, auxiliando os na aquisição de equipamentos de informática e instalação de estrutura para acesso à internet, com limite de até R$5 mil e prazo de pagamento de três anos, sem juros, com 50% de desconto para os pagamentos em dia.
Programas do Governo de SC e Epagri incentivam os jovens a ficarem nas propriedades rurais (Foto: Will Nieckarz)
Segundo o secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Valdir Colatto, é preciso adaptar e ampliar as tecnologias no campo para atrair os jovens e garantir a sucessão rural. Conforme levantamento da SAR, 10 a 15% dos agricultores catarinenses possuem sucessão familiar nas propriedades.
“Estamos trabalhando junto ao Governo do Estado para estimular a permanência dos jovens no campo. Disponibilizamos capacitação e ações de liderança, empreendedorismo, inclusão digital, autoconhecimento, gestão de negócios, produção agrícola e não agrícola e qualificação no setor turístico”, destaca ele.