Diretor do DNIT busca sensibilizar bancada federal para garantir novos recursos

Alysson Andrade participou da Alesc Itinerante, quando fez um balanço das atividades do departamento

Felipe Eduardo
Por Felipe Eduardo
29/11/2024, 09:47
Atualizado há 13 dias
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Andrade participou da reunião da Bancada do Oeste na Alesc Itinerante (Foto: Bruno Collaço/Agência AL)Andrade participou da reunião da Bancada do Oeste na Alesc Itinerante (Foto: Bruno Collaço/Agência AL)

O diretor do DNIT em Santa Catarina, Alysson Andrade, tem um desafio quase hercúleo na próxima semana em Brasília: sensibilizar a bancada de deputados federais do Estado a destinar recursos para prover melhorias nas BRs catarinenses. O engenheiro é sincero ao afirmar que o Projeto de Lei Orçamentário não está tão generoso quanto nos anos de 2023 e 2024 e “precisa ser enriquecido”.

Andrade participou da reunião da Bancada de Deputados do Oeste em Chapecó, quando fez um balanço das ações do DNIT nas rodovias federais.

“Minha meta é deixar um DNIT melhor, com mais projetos para o futuro”, enaltece.

A duplicação da BR 282 é uma necessidade urgente. O tom da conversa com os deputados foi neste sentido. Os parlamentares ouviram do gestor DNIT que há projetos de duplicação em 930 km, dentre os trajetos entre Irani e Chapecó cuja obra teve início recente.

O trecho entre Pinhalzinho e Chapecó está no lote 4 que tem contrato assinado para elaboração do estudo. Porém, sem previsibilidade de realização da obra.

“São 20 lotes em todo o Estado e um não concorre com o outro”, acrescenta. “Os recursos para os projetos estão garantidos. Agora o desafio é buscar dinheiro para as obras”.

Indiscutivelmente, se percebeu no Oeste a presença do DNIT especialmente em 2024, quando parte das BRs 282, 153, 158 e 163 tiveram melhorias. No caso da 163, resta apenas dois quilômetros entre Guaraciaba e Dionísio Cerqueira para conclusão do trecho em pavimento rígido (concreto).

No ano passado, foram investidos R$1.036 bi em obras nas rodovias federais no Estado. Algo tão inédito que tende a não se repetir no próximo ano. Daí reside a preocupação do diretor. Se a bancada federal não pressionar ou não colocar dinheiro novos projetos não terão início.
 
“Nós precisamos abastecer esse jumbo. O colocamos a dez mil pés e ele é muito custoso para alçar esse voo. Seria um prejuízo enorme descermos e retrocedermos para tudo aquilo que projetamos para 2026/2026”, conclui.

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