Diretor do DNIT busca sensibilizar bancada federal para garantir novos recursos
Alysson Andrade participou da Alesc Itinerante, quando fez um balanço das atividades do departamento
O diretor do DNIT em Santa Catarina, Alysson Andrade, tem um desafio quase hercúleo na próxima semana em Brasília: sensibilizar a bancada de deputados federais do Estado a destinar recursos para prover melhorias nas BRs catarinenses. O engenheiro é sincero ao afirmar que o Projeto de Lei Orçamentário não está tão generoso quanto nos anos de 2023 e 2024 e “precisa ser enriquecido”.
Andrade participou da reunião da Bancada de Deputados do Oeste em Chapecó, quando fez um balanço das ações do DNIT nas rodovias federais.
“Minha meta é deixar um DNIT melhor, com mais projetos para o futuro”, enaltece.
A duplicação da BR 282 é uma necessidade urgente. O tom da conversa com os deputados foi neste sentido. Os parlamentares ouviram do gestor DNIT que há projetos de duplicação em 930 km, dentre os trajetos entre Irani e Chapecó cuja obra teve início recente.
O trecho entre Pinhalzinho e Chapecó está no lote 4 que tem contrato assinado para elaboração do estudo. Porém, sem previsibilidade de realização da obra.
“São 20 lotes em todo o Estado e um não concorre com o outro”, acrescenta. “Os recursos para os projetos estão garantidos. Agora o desafio é buscar dinheiro para as obras”.
Indiscutivelmente, se percebeu no Oeste a presença do DNIT especialmente em 2024, quando parte das BRs 282, 153, 158 e 163 tiveram melhorias. No caso da 163, resta apenas dois quilômetros entre Guaraciaba e Dionísio Cerqueira para conclusão do trecho em pavimento rígido (concreto).
No ano passado, foram investidos R$1.036 bi em obras nas rodovias federais no Estado. Algo tão inédito que tende a não se repetir no próximo ano. Daí reside a preocupação do diretor. Se a bancada federal não pressionar ou não colocar dinheiro novos projetos não terão início.
“Nós precisamos abastecer esse jumbo. O colocamos a dez mil pés e ele é muito custoso para alçar esse voo. Seria um prejuízo enorme descermos e retrocedermos para tudo aquilo que projetamos para 2026/2026”, conclui.