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Exames do CIS/Amosc tem regulação do Sisreg

Laboratórios de Pinhalzinho se credenciaram ao sistema, mudando procedimentos para fornecimento do serviço

Felipe Eduardo
Por Felipe Eduardo
24/03/2025, 18:19
Atualizado há 8 dias
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Prefeito deu entrevista no programa Radar nesta segunda-feira (Foto: Felipe Eduardo Zamboni)Prefeito deu entrevista no programa Radar nesta segunda-feira (Foto: Felipe Eduardo Zamboni)

O Consórcio Intermunicipal de Saúde da Amosc (CIS/Amosc) mudou a forma de autorização para realização de exames. O procedimento é padrão para todos os 20 municípios que integram a entidade. Por conta desta alteração, procedimentos que antes era autorizados passaram a ser reavaliados ou até mesmo negados.

A mudança consiste no respeito a norma do Sistema Único de Saúde (SUS), a qual versa que exames são concedidos a partir de consultas realizadas nas unidades públicas de saúde. Na prática, se o paciente fez consulta em profissional particular, os exames podem ser desautorizados.

O prefeito Alessandro Beltrame comentou essa situação que gera desconforto na população. Segundo ele, os quatro laboratórios de Pinhalzinho foram convidados a se credenciarem para fornecerem serviços ao município e a opção foi pelo CIS/Amosc. Entretanto, com a aplicação da regra, novos processos foram adotados.

“Agora como é CIS/Amosc vai para o Sisreg, o sistema de regulação do Estado. Então, não se consegue fazer a liberação na hora. Precisa ir para o estado e voltar. Isso explica a demora de dois a três dias para liberar os exames”, explicou. “Esse processo não depende do município”.

Beltrame acrescenta que há uma nova rodada de negociação com os laboratórios para que se credenciem a prestar o serviço diretamente para o município, diminuindo o tempo de espera pela regulação ser da secretaria municipal de saúde. 

Telemedicina

O prefeito Beltrame também observou a necessidade da porta de entrada para obtenção mais rápida de exames é pela consulta nas unidades de saúde ou PAM. Segundo ele, esse procedimento precisa ser respeitado, como é a orientação nacional.

Conforme o prefeito, Pinhalzinho estuda a implantação da telemedicina para auxiliar a população no diagnostico de enfermidades ou mesmo trabalho de prevenção. Através deste serviço, se houve necessidade de exames, estes serão autorizados com mais facilidade.

Falta de remédios

A falta de alguns medicamentos estará resolvida até o fim deste mês. De acordo com Beltrame, a indústria farmacêutica está com alta demanda e o tempo de entrega de remédios aumentou. Outro fator foi a troca de sistema de gestão de medicamentos no município, gerando desinformação sobre o estoque. Segundo o prefeito, ainda neste mês o fornecimento estará normalizado, com a chegada da aquisição feita em janeiro deste ano.

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