
















O programa Bolsa Família deixou de pagar mais de 2 milhões de beneficiários entre janeiro e outubro deste ano, segundo o Ministério do Desenvolvimento Social. Para o governo federal, a principal razão foi o aumento da renda familiar, a criação de empregos e a formalização dos trabalhadores.
Com isso, o programa passou de 20,5 milhões de beneficiários em janeiro para 18,9 milhões em outubro, menor patamar desde 2022. Os recursos pagos caíram de R$ 13,8 bilhões a R$ 12,88 bilhões em dez meses.
As famílias deixam de receber o benefício quando ultrapassam o teto da renda mensal, de até R$ 218 per capita. O Bolsa Família paga valor mínimo de R$ 600 por família em situação de vulnerabilidade, com objetivo de combater a pobreza e a desigualdade social no Brasil.
Governo altera regras de transição do Bolsa Família para quem supera limite de renda
A Regra de Proteção é uma medida que evita que famílias deixem o Bolsa Família imediatamente após melhorar a renda. Em maio de 2025, o governo federal reduziu o prazo de permanência nessa regra de 24 meses para 12 meses.
O MDS também aumentou o limite de renda nesse período, que passou de R$ 660 por pessoa para R$ 706 por pessoa. Durante a transição, as famílias continuam recebendo 50% do valor do benefício a que teriam direito, desde que a renda per capita mensal não ultrapasse R$ 706.
“As famílias na regra de proteção que, através da renda do trabalho, conseguirem superar a pobreza, após o período de 24 meses, terão o pagamento do Bolsa Família encerrado, com base no entendimento de que a família alcançou estabilidade na geração e manutenção de renda própria”, anunciou a pasta.