“Vamos parar com essa loucura” diz João Rodrigues sobre pessoas levarem bebês reborn para consultas
Prefeito de Chapecó se manifestou em vídeo postado em suas redes sociais

Através de suas redes sociais, o prefeito de Chapecó, João Rodrigues, se pronunciou sobre um tema que tem gerado polêmica em algumas regiões do Brasil: o atendimento a bebês reborn em unidades de saúde.
Enquanto alguns estados estão debatendo ou até aprovando leis para proibir o atendimento médico a esses bonecos hiper-realistas, João Rodrigues foi enfático ao afirmar que Chapecó não seguirá o mesmo caminho e mas aproveitou para criticar duramente quem busca esse tipo de atendimento. Veja o vídeo aqui.
“Pode pegar o autor ou proprietário desse bonequinho e nós vamos internar involuntariamente; a pessoa não pode estar bem. Agora, tem gente querendo tratar como um bebê de verdade, estão fazendo encontros, aniversários e tem gente querendo levar para consultar. Isso é um absurdo! A que ponto chegamos? Vamos parar com essa loucura”, disse o prefeito.
Deputados querem proibir atendimento pelo SUS
A nível nacional, o deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP) propõe proibir o atendimentos dos bebês reborn pelo SUS. Conforme o deputado, a intenção é assegurar que os recursos do sistema de saúde sejam utilizados de forma ética e eficiente, prevenindo o que ele denomina como “desvio de finalidade” no atendimento.
“A prática indiscriminada de simular atendimentos médicos a objetos inanimados configura desvio inaceitável dos serviços de saúde, especialmente quando realizados com recursos públicos ou em detrimento da atenção a pacientes reais”, escreveu Bilynskyj.
O que são bebês reborn?
Os bebês reborn são bonecos hiper-realistas, confeccionados artesanalmente com detalhes minuciosos para se assemelharem a bebês humanos. Utilizados por colecionadores, entusiastas e em alguns casos por pessoas em processos terapêuticos, esses bonecos ganharam popularidade nos últimos anos.
Em algumas situações, o apego emocional é tão forte que seus donos os tratam como crianças reais, incluindo a realização de festas de aniversário, passeios e até tentativas de levá-los a consultas médicas.