Volta à sala de aula: como 'conectar' os estudantes ao aprendizado

O retorno às aulas é sempre aguardado com ansiedade tanto pelos alunos quanto pelos professores, mas, para que tudo aconteça da melhor forma possível, os educadores precisam estar preparados. Para isso, passam por capacitações que os tornam aptos a enfrentar os desafios do dia a dia escolar.

Nas séries iniciais, especialmente nas creches de Pinhalzinho, a atenção redobrada é essencial. É ali, que as bases do aprendizado são estabelecidas. Mas, para muitos, esses primeiros passos podem ser marcados por obstáculos evitáveis, como transtornos que, quando identificados e tratados a tempo, podem ser superados com sucesso.

Em um encontro de capacitação antes do início das aulas, a secretária de educação, Carmen Fiorini, destacou a importância das palestras para o aprimoramento dos conhecimentos dos docentes. Mais do que isso, elas são uma oportunidade para reflexões profundas sobre como lidar com as situações desafiadoras.

Em 2025, um tema que tem gerado muito debate é o uso excessivo de celulares. Com a presença cada vez mais constante da tecnologia na vida dos jovens, o colégio se vê frente a um dilema: como equilibrar os benefícios da conectividade com os malefícios do vício em telas?

O celular, embora traga inúmeras vantagens, também tem se mostrado uma fonte de distração, ansiedade e dependência. Para Carmen Fiorini, a questão não é nova, mas exige cada vez mais atenção.

"Ainda não tomamos nenhuma medida drástica. Mas estamos discutindo formas de abordar esse tema, sem perder o foco na educação", afirmou Carmen, referindo-se à legislação estadual que já proíbe o uso de em ambientes de aprendizagem.

Já está valendo

A Lei nº 15.100/2025, que restringe o uso de aparelhos nas escolas, já está em vigor. Cabe a cada uma das insituições, definirem suas próprias estratégias de implementação até o início do ano letivo. A legislação surge em resposta ao crescente debate sobre o uso desses objetos nas escolas, que gera grande preocupação a especialistas e à população em geral, devido aos impactos negativos no aprendizado, na concentração e na saúde mental dos estudantes.