
















A confirmação do início da pena de 27 anos e 3 meses imposta ao ex-presidente Jair Bolsonaro provocou uma nova onda de mobilização entre seus apoiadores. Desde a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), grupos organizados passaram a articular ações tanto no campo institucional quanto nas redes sociais para pressionar pela libertação do ex-mandatário.
Uma das iniciativas que mais circula parte de uma página no Instagram formada por admiradores de Eduardo Bolsonaro. Nas publicações, usuários discutem a possibilidade de uma paralisação nacional de caminhoneiros, que teria início após uma manifestação marcada para este domingo, dia 30.
O perfil reúne mais de 610 mil seguidores e inclui figuras influentes do campo conservador, como Nikolas Ferreira, Lucas Pavanato, Ciro Nogueira e o influenciador Pablo Marçal. As postagens reforçam discursos que pedem revisão da situação judicial do ex-presidente.
A estratégia de convocar a classe de motoristas não é inédita. Após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva em 2022, grupos alinhados a Bolsonaro bloquearam rodovias em mais de 20 estados, o que levou a Advocacia-Geral da União (AGU) a pedir liminares para liberar o tráfego.
Além das mobilizações digitais, cresce a pressão para que o Congresso vote o Projeto de Lei da Anistia, que busca isentar condenados por atos golpistas. Ontem, o STF confirmou o início do cumprimento da pena de Bolsonaro, que está na Superintendência da Polícia Federal. A condenação aponta que ele liderou uma organização criminosa com o objetivo de se manter no cargo após a derrota eleitoral de 2022.
Posicionamento de parlamentar
Para o deputado, que se elegeu como representante da categoria no Congresso Nacional, não é o momento de uma paralisação. Segundo Trovão, trata-se de uma orientação vinda da própria família Bolsonaro.
“É isso que gostaríamos de fazer. É óbvio que nós queremos de toda maneira salvar o presidente Bolsonaro, mas a paralisação neste momento pode causar um caos a ele”, afirmou Zé Trovão.