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Ex-vereadora do PT é presa por matar marido e afirma ter descartado arma em rio

Após o disparo, Adriana teria fugido com os dois filhos do casal, de 6 e 12 anos

Gilmar Bortese
Por Gilmar Bortese
21/06/2025, 13:51
Atualizado há cerca de 21 horas
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Caso segue sob investigação como homicídio qualificado (Foto: Divulgação)Caso segue sob investigação como homicídio qualificado (Foto: Divulgação)

A ex-vereadora Adriana Terezinha Bagestan foi presa na noite de sexta-feira (20), suspeita de matar o próprio marido, Sedinei Wawcziniak, com um tiro na cabeça enquanto ele dormia. O crime aconteceu no município de Paial, no Oeste de Santa Catarina, e a prisão foi efetuada pela Polícia Civil com apoio da Polícia Militar.

Segundo o delegado Elder Arruda, responsável pela investigação, Adriana confessou ter jogado a arma do crime — um revólver ainda não localizado — em um rio da região. Ela foi levada à Central de Plantão Policial e autuada em flagrante. A Polícia Civil informou que solicitará a conversão da prisão em flagrante para preventiva.

O homicídio ocorreu durante a madrugada. Após o disparo, Adriana teria fugido com os dois filhos do casal, de 6 e 12 anos. Ela passou por casas de familiares e depois desapareceu em um carro branco sem placas identificadas, sendo localizada e detida posteriormente.

O caso chocou a pequena cidade de Paial, que tem menos de 2 mil habitantes. Adriana foi eleita vereadora em 2020 pelo Partido dos Trabalhadores (PT), mas atualmente não exercia mandato.

Conforme relatos de familiares à polícia, o casal mantinha um relacionamento conturbado e Sedinei era descrito como um "péssimo marido". No entanto, não havia registros formais de violência doméstica ou ocorrências anteriores envolvendo o casal.

O caso segue sendo investigado como homicídio qualificado.

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