Justiça decreta prisão de Gusttavo Lima
Cantor é alvo da Operação Integration que apura lavagem de dinheiro e jogos ilegais
A Justiça de Pernambuco determinou a prisão preventiva do cantor Gusttavo Lima no âmbito da Operação Integration. A decisão foi proferida pela juíza Andrea Calado da Cruz. A magistrada aceitou o pedido da Polícia Civil do mesmo estado, rejeitando os argumentos do Ministério Público, que solicitava medidas cautelares.
Segundo a magistrada, uma aeronave que transportou Gusttavo Lima na volta de uma viagem para a Grécia pode ter deixado no exterior dois investigados no caso, o dono da casa de apostas Vai de Bet e sua mulher.
Andrea destacou que Nivaldo Batista Lima, nome verdadeiro do sertanejo ao dar abrigo a foragidos, demonstra uma “alarmante falta de consideração pela Justiça. Sua intensa relação financeira com esses indivíduos, que inclui movimentações suspeitas, levanta sérias questões sobre sua própria participação em atividades criminosas”.
A investida é a mesma em que a advogada e influenciadora digital Deolane Bezerra foi detida. Na ação, os agentes investigam uma organização criminosa que praticava lavagem de dinheiro e exploração de jogos ilegais.
No dia em que a operação foi deflagrada, policiais apreenderam um avião que pertencia à Balada Eventos e Produções, empresa de Gusttavo Lima. A defesa do artista ainda não se manifestou.