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Megaoperação policial agita a região

Força-tarefa teve cães de faro, aeronave e 423 agentes

Henrique Paulo
Por Henrique Paulo
06/02/2025, 19:01
Atualizado há 9 dias
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Investida é chamada de "Sodalitas Finis" (Foto: Divulgação)Investida é chamada de "Sodalitas Finis" (Foto: Divulgação)

Uma megaoperação ousada e cheia de ação agitou a manhã desta quinta-feira (6) e resultou na prisão de 38 pessoas em diversos municípios de Santa Catarina e Paraná. A quarta fase da gigantesca "Sodalitas Finis" reuniu 423 agentes comprometidos em abalar as estruturas de uma perigosa organização criminosa que vinha dominando a região Oeste. A força-tarefa contou com cães farejadores do K9, uma aeronave do Saer-Fron (Serviço Aeropolicial de Fronteira), e 146 viaturas.

O delegado Ricardo Casagrande, Coordenador-adjunto do Gaeco, revela com firmeza que a investigação já havia mapeado 71 indivíduos ligados ao grupo criminoso. E, em mais uma ação impactante, foram cumpridos 70 mandados de busca e apreensão, levando à prisão preventiva de 38 membros, até o momento.

A investida foi realizada em Chapecó, Joinville, Palhoça, Lages, Curitibanos, São José do Cedro, Coronel Freitas e Guatambu, além de Cascavel. A caçada implacável atingiu o cerne da organização, colocando em xeque a infraestrutura criminosa que agia com total impunidade.

Apreensão no presídio: celulares como prova

Não foi apenas no campo das prisões que a ação causou impacto. Dentro do complexo prisional de Chapecó, nove celulares foram apreendidos. Esses dispositivos, com certeza, serão peças-chave para os próximos passos da investigação, possivelmente revelando mais conexões e estratégias de tráfico e crime organizado. Até agora, ao longo das quatro fases, impressionantes 161 pessoas foram presas. Alguns suspeitos ainda estão foragidos, e as equipes não param. 

Dois líderes presos

Uma das maiores vitórias dessa fase da atuação contra o crime foi a prisão dos dois principais líderes da organização criminosa. Segundo Casagrande, esses criminosos estão diretamente envolvidos no tráfico de drogas e em outros crimes de grande porte. E o mais alarmante: eles são mestres em ocultar sua verdadeira identidade, vivendo como "fantasmas" sem qualquer vínculo legítimo com empresas ou trabalho formal.

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