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Autoras de Pinhalzinho participam de livro inédito lançado no Fórum Estadual de Assistência Social em Florianópolis

Obra reúne experiências de nove municípios catarinenses sobre acolhimento familiar

Gilmar Bortese
Por Gilmar Bortese
06/06/2025, 17:43
Atualizado há 1 dia
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Município de Pinhalzinho teve seu trabalho selecionado com o artigo “Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora no Município  (Foto: Divulgação)Município de Pinhalzinho teve seu trabalho selecionado com o artigo “Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora no Município (Foto: Divulgação)

A Federação de Consórcios, Associações de Municípios e Municípios de Santa Catarina (FECAM) realizou nos dias 4 e 5 de junho mais uma edição do Fórum Estadual de Assistência Social, na Capital do Estado. O evento reuniu gestores públicos, trabalhadores do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), conselheiros e representantes de entidades de todo o estado, em um espaço dedicado ao fortalecimento, à qualificação e à articulação das políticas públicas de assistência social em Santa Catarina.

A programação do fórum contou com painéis técnicos, palestras e momentos de intercâmbio de experiências entre os profissionais do SUAS. Os espaços colaborativos contribuíram para o compartilhamento de conhecimentos, metodologias e boas práticas, ampliando a capacidade técnica dos participantes e fortalecendo a rede de proteção social nos municípios.

Um dos momentos de destaque do evento foi o lançamento da obra inédita “Serviços de Acolhimento Familiar em Santa Catarina: Garantindo a convivência familiar e comunitária de crianças e adolescentes”. O livro representa um marco na valorização da política de proteção à infância e adolescência no estado, reforçando o compromisso da FECAM com o aprimoramento das políticas públicas municipais voltadas à garantia de direitos.

A a secretário de Assistência Social, Ivone Orso, explica que a publicação reúne 10 artigos produzidos por autoras de nove municípios catarinenses — Blumenau, Brusque, Guaramirim, Joinville, Maravilha, Novo Horizonte, Pinhalzinho, Santo Amaro da Imperatriz e o Serviço Regional de Ascurra, Rodeio e Apiúna — que compartilham experiências práticas e reflexões sobre o acolhimento familiar como alternativa ao acolhimento institucional. 

"O livro comtempla a experiencia de nove municípios e nele há o relato de experiencias de Pinhalzinho. A abertura contou com a apresentação e a socialização do livro com a presença dos municípios que foram contemplados com suas experiências. Para nós é importante fazer parte dessa história, servir de inspiração para outros municípios do estado para aprimorar e fortalecer serviços de acolhimento familiar. Um motivo de orgulho, e temos que agradecer toda equipe técnica que se desafiou a fazer parte desse livro, escrevendo essa história e também a administração municipal que nos deu autonomia e apoio para desenvolver o trabalho".

O livro também conta com a participação de órgãos  como o Ministério Público, Tribunal de Justiça, Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (CEDCA), Secretaria de Estado da Assistência Social (SAS), Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social (MDS), FECAM e a Comissão de Assuntos Sociais (COAS).

— É um momento de reconhecimento, poder ser uma das experiencias comtempladas neste livro organizado pela Fecam abre uma porta para que possamos explicar e falar um pouco da nossa experiencia a respeito do acolhimento familiar. Pinhalzinho tem um dos serviços mais antigos do Brasil, há mais de 30 anos e estamos sempre aprimorando e atualizando, buscando a garantia das crianças e adolescentes — afirma Claudia Skowronski, autora do artigo. 

Conforme a psicóloga, Liamara Wagner, o serviço de atendimento da Família Acolhedora tem alguns objetivos, como: garantir o cuidado individualizado no ambiente afetivo com uma rotina familiar estabelecida, promovendo vínculos seguros e saudáveis, mesmo que seja temporário. "Sempre lembramos que é uma situação transitória, a Família Acolhedora que acolhe a criança ou adolescente naquele momento não tem a o objetivo de adotar ou ficar com aquela criança; ela atua como uma família voluntária, fazendo o cuidado durante um período pré-estabelecido. Neste momento estamos com o edital para cadastros e habilitação para novas Famílias Acolhedoras. Mais informações podem nos procurarem, vamos ter um prazer enorme de esclarecer as duvidas". 

 

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