Argentina conquista tricampeonato mundial e consagra Messi
Hermanos voltam a levantar a taça do mundo após 36 anos de espera
Donos do Mundo - A Argentina queria o título mais importante do planeta no futebol. E ele veio, após 36 anos de espera e dois vices dolorosos (1990 e 2014).
Neste domingo (18), a equipe albiceleste derrotou a França por 4 a 2 na disputa de pênaltis, após empate de 3 a 3 com a bola rolando, no Estádio de Lusail, na decisão da Copa do Catar, e asseguraram o tricampeonato mundial.
Assim como em 1986, o título argentino tem um protagonista destacado. Se lá atrás, o cara foi Diego Armando Maradona, desta vez, teria de ser Lionel Messi.
Quis o destino que o craque, de 35 anos, na última Copa da carreira, pudesse, enfim, levantar o caneco mais cobiçado. Mais que isso, sendo o maestro de uma equipe que jogou, é claro, pelo país, mas também pelo camisa 10.
Além de campeão, Messi encerrou a competição como vice-artilheiro (com sete gols) e jogador com mais partidas na história dos Mundiais (26, à frente do alemão Lothar Matthäus).
A trajetória
O título coroa uma campanha que, na primeira rodada, começou com surpresa. Apesar de favorita, estrearam com derrota para a Arábia Saudita, por 2 a 1, de virada.
O tropeço deu fim a uma sequência de 36 jogos de invencibilidade. A recuperação teve início com a vitória por 2 a 0 sobre o México. O triunfo para cima da Polônia, pelo mesmo placar, deu aos hermanos a liderança do Grupo C.
Nas oitavas e nas quartas de final, classificações sofridas sobre a Austrália (2 a 1) e Holanda (nos pênaltis, após empate em 2 a 2 no tempo normal). Na semifinal, a grande atuação da equipe, no 3 a 0 aplicado na Croácia.
A forte França
Os franceses, então atuais campeões, sentiram o gosto amargo do vice pela segunda vez - a primeira foi em 2006. Perderam a chance de repetir o Brasil de Pelé e Garrincha, última seleção a vencer duas Copas seguidas, entre 1958 e 1962.
A juventude do elenco dos Bleus, cheio de nomes abaixo dos 30 anos (21 dos 25 convocados), entre eles o craque Kylian Mbappé, mostra, porém, que os europeus permanecerão fortes rumo ao próximo Mundial, em 2026 (Estados Unidos, Canadá e México).